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Comunidade de Cirandeiras e Cirandeiros

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Blog

January 12, 2009 22:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

O CIRANDAS abre suas portas para novos empreendimentos!

July 30, 2012 21:00, by Daniel Tygel - 0no comments yet

A Coordenação Executiva do FBES anunciou hoje, dia 31 de julho, a abertura do Cirandas para o cadastro de novos empreendimentos solidários.

Cada empreendimento cadastrado no Cirandas tem direito a um site totalmente gratuito, e lhe dá acesso a expor produtos, galeria de fotos, fale conosco, cesto de compras, possibilidade de se articular com outros empreendimentos e com consumidores em rede, e uma visibilidade mundial para sua história, composição e identidade.

Veja como indicar novos empreendimentos no Cirandas em

http://cirandas.net/novosees



Trasmissao ao vivo da audencia publiva em Alagoas

June 9, 2011 21:00, by ALEX ROMAGUERA - 0no comments yet

http://j-tv.me/jSoV8G



CARTA ABERTA DO FÓRUM ESTADUAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DO PIAUÍ-FEESPI

May 24, 2011 21:00, by Unknown - 0no comments yet

CARTA ABERTA DO FÓRUM ESTADUAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DO PIAUÍ-FEESPI

Os membros do Fórum Estadual de Economia Solidária do Piauí- FEESPI, fundado em 13 de fevereiro de 2004, constituído de empreendimentos econômicos solidários, da capital e do interior do Estado, entidades e gestores públicos federais, estaduais e municipais de apoio e fomento à economia solidária, aprovaram ao final da PLENÁRIA extraordinária realizada no dia 13 de maio de 2011, no auditório da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego- SRTE, na Av. Frei Serafim, 1860-centro-Teresina/PI, com a presença e participação de autoridades representativas do Executivo Federal, Estadual e Municipal, do Poder Legislativo Estadual e Federal, a citar, Deputados Federais Nazareno Fontelles- PT/Piauí e Eudes Xavier, PT/CE, relator do PL 865/2011 que propõe a criação de um organismo federal para executar as políticas das Micro e Pequenas “Empresas”, mas diretamente ligadas ao SEBRAE, CONSIDERANDO que a lógica da Economia Solidária diverge completamente dos princípios que norteiam a prática das pequenas e médias empresas, cuja figura principal é a do empreendedor-empregador e não a produção conjunta de todos os membros que compõem o empreendimento, sem dono e sem patrão que regem os empreendimentos econômicos solidários, cujo resultado de produção é baseada na distribuição por igual entre seus membros, CONSIDERANDO que o pensamento que traduz o modo de ser da pequena e micro empresa não contemplam o entendimento construído ao longo da existência do movimento popular da economia solidária que, no fundo, questiona o dia-a-dia de nossas relações sociais e econômicas, motivadas pela péssima educação mantida pelos ensinamentos do capitalismo clássico, CONSIDERANDO que a criação desse organismo federal vai de encontro às decisões aprovadas pela maioria dos representantes de empreendimentos, entidades e gestores envolvidos com a economia solidária, ao final da I e II Conferências Nacionais de Economia Solidárias, ocorridas em maio de 2006 e em junho de 2010, cujo resumo decide pela criação de uma Secretaria própria, a nível de Governo Federal, para apoiar institucionalmente a economia solidária,

RESOLVERAM:

Não aceitar a economia solidária como apêndice institucional de qualquer órgão criado pelo PL 865/2011. Querem sim, uma Secretaria própria, como a que já existe: A SENAES (Secretaria Nacional de Economia Solidária). Querem o avanço e não o retrocesso do apoio institucional à economia solidária. Lembram, finalmente que a criação da SENAES foi uma exigência do movimento social reunido no I Fórum Social Mundial em Porto Alegre

Assinam esta CARTA os membros presentes à citada plenári



Plenária FEESPI 13 de maio de 2011

May 14, 2011 21:00, by Unknown - 0no comments yet

O FEESPI- Fórum Estadual de Economia Solidária Piauí realizou uma Plenária no último dia 13 para discutir o Regimento Interno e o PL 865. A plenáriia contou com a presença de alguns membros do FEESPI, parlamentares, gestores públicos e lideranças comunitárias. .Sobre o regimento interno, foi criado outro GT para elaborar as alterações que serão socializadas posteriormente. . Sobre o PL 965,em breve o FEESPI estará se posicionando publicamente sobre o mesmo.



Economia Solidária - o despertar de um novo movimento social

May 5, 2011 21:00, by Unknown - 1One comment

daniel tygel, 6 de maio de 2011

Eu estava no metrô de Brasília ontem, e de repente me veio um pensamento forte: "O movimento de Economia Solidária nasceu!", e senti uma grande alegria me tomar por dentro, e um desejo de escrever esta carta...

Comecei a ver as tantas pessoas, empreendimentos, organizações, redes, que estão construindo, há tantos anos, o embrião de outro(s) modelo(s) de desenvolvimento a partir das mais diversas práticas econômicas, políticas, culturais e sociais.

Vi a beleza dos empreendimentos, contra a corrente, se organizando em redes, centrais de comercialização, grupos de consumo, uniões representativas nacionais ou locais. Produzindo, vendendo, fazendo feiras, trocando, e muitas vezes passando inúmeras dificuldades para sobreviver, sem apoio algum, e mesmo assim militando, participando de encontros, reuniões de fóruns, assembléias, conferências. Cada empreendimento solidário, que se pauta pela partilha, pela cooperação, pelo respeito e pela inserção no território é um núcleo real, concreto, de transformação social.

Vi a beleza de pesquisadores e alunas/os universitárias/os, tentando quebrar o isolamento das universidades para dar um sentido maior à construção do conhecimento com a participação popular através de incubadoras e pesquisas inovadoras.

Vi a beleza do setor de igrejas, de tantas denominações, lutando contra um conservadorismo e alienação política nas estruturas eclesiais ou evangélicas, buscando dar um sentido político aos valores, místicas e parábolas bíblicas.

Vi a beleza das tantas organizações sem fins lucrativos, que abraçam a educação popular, educação do campo, a luta pela democracia, pelo meio ambiente, pela segurança alimentar e nutricional, pela justiça ambiental, e tantas outras, denunciando o atual modelo de desenvolvimento e se articulam com as mais diversas alternativas econômicas propositivas.

Vi a beleza das tantas pessoas que decidem entrar no poder público, assumir cargos de gestão, e travarem uma enorme luta dentro do governo municipal, estadual ou federal para poder fazer avançar políticas de apoio à economia solidária. E estas mesmas pessoas, gestores públicos, se organizando em rede para fazer parte também do movimento de economia solidária.

Vi a beleza dos vários movimentos afinados, especialmente o de mulheres, mas também os da cultura livre, da reforma agrária, de povos e comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores artesanais e tantos outros), da agroecologia, o movimento sindical de trabalhadores rurais e urbanos: quanta gente abraçando causas específicas e ao mesmo tempo buscando dar corpo a alternativas econômicas através da economia solidária, iniciando um processo importante de convergências entre movimentos, tendo o território como local de articulação, para além das setorialidades, e buscando articular a denúncia, a resistência e a construção de alternativas.

O movimento de Economia Solidária está mostrando sua cara, que tem várias cores e tons.

Está começando uma longa trajetória para sair da invisibilidade.

Está despertando!

O movimento conseguiu, nestes últimos 36 dias, afirmar que tem um horizonte político muito diferente do horizonte político defendido pelo SEBRAE, CNI e outros que pregam a necessidade de concorrência, isolamento, individualismo, competição e eficácia na maximização dos lucros, além de defenderem o atual modelo de desenvolvimento e de organização da economia e da sociedade.

O movimento conseguiu, nestes últimos 36 dias, afirmar que a Economia Solidária é diferente. Defende a mudança no modelo de desenvolvimento e de sociedade, para que seja pautada pela participação, democracia econômica, autogestão, cooperação, diversidade cultural, étnica e de gênero, pela territorialidade, e pelo cuidado com nosso meio ambiente.

Na próxima semana vamos começar as audiências públicas. Estou muito animado, e confiante quanto à sabedoria de todas e todos que estão na base e vão participar destas audiências.

Somos muito diversos, polemizamos muito, temos muitos conflitos internos. Mas esta diversidade é nossa força também: há os que puxam mais o econômico (como as uniões locais/nacionais), os que puxam mais o ideológico (como as universidades), os que puxam mais a reciprocidade e o comunitário (como as organizações de igreja progressista), os que puxam mais as questões de diversidade de gênero, raça e etnia, os que puxam mais o político. E todas estas dimensões estão, de alguma maneira, na alma de cada pessoa, de cada empreendimento, de cada trabalhador/a de empreendimento, de cada organização e rede.

E estão todas articuladas nos fóruns municipais, estaduais e nacional de Economia Solidária.

Esta é uma mensagem de amor: A todas e todos que estamos dando um salto histórico de despertar de um novo movimento social, muito especial, ainda com muitos desafios pela frente, mas que está caminhando e construindo sua autonomia e um jeito próprio de fazer política, a partir da produção, da atividade econômica, da união entre o econômico, o político, o cultural, o ambiental e o respeito à diversidade de gênero, raça e etnia.

"É muito fácil ouvir uma árvore que tomba. Mas ninguém ouve toda uma floresta a crescer." - provérbio africano.

Boas vindas ao Movimento de Economia Solidária!

E boas audiências a todas e todos!