Giugno 11, 2012 21:00
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eu não compareci a minha formatura no prezinho. o bolo do meu aniversário de 15 anos não teve nada de diferente. quando terminei a faculdade, na noite da colação de grau, em vez de usar toga, fui ao cinema. eu não tenho o hábito de frequentar natais em família. também me aborrece ir a festas que impõem determinado estilo de roupa ou comportamento.
há quem diga que sou chata, anti-social, do contra. mas o fato é que nenhuma solenidade me diverte e realmente não me sinto motivada ao ponto de comemorar datas destacadas no calendário. o dia dos namorados, por exemplo, acho meio brega. um pouco pelo consumismo, outro tanto pelo excesso de corações nas vitrines.
digamos que sou menos pompa e mais circunstância. gosto é dos rituais do dia-a-dia. do batuque dos corações de verdade. de fazer um brinde à vida em plena mesmice de segunda-feira. de reunir toda a família para almoçar arroz e feijão numa quarta qualquer. de ler alguma coisa legal e anotar para dar de presente a uma pessoa amiga.
assim como nunca espero um momento apropriado para dizer eu te amo nem guardo roupas para vestir em ocasiões especiais, quero festejar páscoas e colar grau todos os dias. pular carnaval na sala em pleno agosto. postar um cartão natalino em abril. ou apenas me sentir à vontade para viver minha melancolia momentânea mesmo que seja dia de festa ou o mais importante feriado nacional.
o que eu estou falando é de desmistificar os dias santos. valorizar nossas datas queridas e celebrar a vida sem convenções, restrições, etiquetas. virar o ano quando sentir vontade, servir a melhor bebida sem razão aparente e banalizar os momentos importantes. ou simplesmente reverenciar uma coisa boa a cada dia. - por que hoje é dia dos namorados e o comércio está em festa, resolvi publicar de novo este textinho escrito em julho de 2008.
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