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transitiva e direta

January 12, 2009 22:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

mudando paradigmas

March 1, 2011 21:00, by Unknown - 0no comments yet



uma vida-lazer

March 1, 2011 21:00, by Unknown - 0no comments yet

para quem não tem medo de lidar com a aridez da própria solidão, o filme "viajo porque preciso, volto porque te amo" pode ser uma experiência cinematográfica e tanto! e para quem, sim, tem medo de ficar consigo mesmo, o filme pode ser perturbador.

meio documantário, meio ficção, a película conta a história de uma geólogo que 'mergulha' por cerca 60 dias no sertão nordestino com o objetivo de mapear uma região que receberá a transposição de um rio e, principalmente, para fugir da beira do abismo, para fugir da dor que acarreta o fim de um grande amor.

a fuga, no entanto, cede lugar a um processo de profundo autoconhecimento, no qual o protagonista (que não aparece em nenhuma cena sequer) vai aprendendo a lidar com seus sentimentos - por mais contraditórios que eles pareçam.
loucura, saudade, medo, ódio, paixão - a gente passa a vida etiquetando o que sente. buscamos compreender, guardar cada sentimento no local mais apropriado, represar, ter controle. mas, no fundo, nenhuma dessas estratégias adianta muito...
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à noite, antes de dormir, no escuro do quarto, em franco diálogo consigo mesmo, a gente bem sabe que as comportas do peito se abrem e já não é mais possível distinguir cada uma das milhares de sensações que nos inundam quando experimentamos um grande amor.
 
bueno, o fato é que a maneira como o protagonista narra suas experiências faz com que o espectador também viaje pelas suas vivências. mais do que isso, ele vai entrevistando gente pelo caminho. gente que vive nos rincões do brasil, gente que trabalha duro o dia inteiro, que também busca viver um grande amor, que já sofreu o pão que o diabo amassou e que sonha com coisas muito simples, como "uma vida-lazer" - conceito apresentado por uma das entrevistadas.

prostituta de profissão, a mulher diz que vai levando a vida assim enquanto não aparece nada melhor. no entanto, a mulher deixa claro que bom mesmo seria levar esta tal "vida-lazer" - algo como ter um companheiro com quem partilhar os dias, chegar em casa e encontrar-se com ele, amar, ver novela e sair aos domingos para passear com ele e os filhos.

a trilha sonora é feita do que costumo chamar de "a fina flor da dor de cotovelo". um brega profundamente poético que vai se misturando com a incrível composição de imagens que vigora o tempo inteiro. 

filmado nos anos de 1999 e 2009, o longa é, também, um acervo histórico do sertão nordestino brasileiro neste período. dirigido por karim aïnouz (de madame satã e o céu de suely), e marcelo gomes (cinema, aspirinas e urubus), "viajo porque preciso, volto porque te amo" aperta, abre e espreme o coração da gente.



dúvida hiperbólica

February 28, 2011 21:00, by Unknown - 0no comments yet

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nestes meus parcos anos de vida, já vi muita gente reclamando e maldizendo a contradição. no entanto, até hoje nunca conheci uma única pessoa que não fosse contraditória.

alguém explica?

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abuela grillo

February 28, 2011 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Abuela Grillo from Denis Chapon on Vimeo.

animação linnnnda que recebi pela lista e-solidaria =)



welcome antígua

February 27, 2011 21:00, by Unknown - 0no comments yet

quando cheguei na guatemala, vinda de cuba, saí do aeroporto direto para antígua. conhecida como "a capital dos vulcões", esta cidadezinha foi a primeira capital do império espanhol nas américas. cheia de charme, a localidade atrai turistas do mundo inteiro. no trajeto para cá - que durou cerca de 35 minutos e custou 10 dólares - o motorista do ônibus até brincou: "aqui tem tanto estrangeiro que os guatemaltecas se abraçam quando se encontram numa esquina".


o idioma oficial do país é o espanhol, grande parte da população é maya, mas aqui em antígua quase todo mundo se comunica em inglês. pode-se até dizer que essa é a língua que mais se ouve andando pelas ruas. e andar pelas ruas é o que há de mais interessante para fazer por aqui: passando os olhos pelas roupas que as pessoas usam, pelas praças arborizadas ou admirando a arquitetura, tudo vibra em cores! 

mas antígua já vibrou também por outros motivos: em 1773 terremotos quase destruíram a cidade, que ficou praticamente abandonanda por largo tempo, até a população voltar e aquecer o turismo. rodeada por três vulcões - água, fogo e acatenango - antígua esbanja história por todos os cantos. mas é também uma cidade cosmopolita e contemporânea no que oferece a seus visitantes. nos restaurantes, as comídas típicas dividem o cardápio com pratos italianos, franceses e alemães.

para mim, o grande xodó são os cafés. você passa pela rua, vê uma portinha e não imagina que se entrar ali encontrará um imenso jardim cheio de mesinhas, flores e coisas deliciosas para comer. para o deleite da mochileira aqui, os preços não são exorbitantes: uma fatia bem servida de torta pode sair por 18 quetzales, algo como R$ 3,50. o cafezinho sai a menos de R$ 2,00 - um preço que cabe confortavelmente no bolso do viajante brasileiro.

as fotos aqui debaixo são do café la cenizenta, de onde publico este post. siiiiimmmm! além de tudo, uma boa parte dos estabelecimentos comerciais de antígua oferece serviço de internet we-fi gratuito - um regalito e tanto para mochileir@s que também são blogueir@s!



 





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