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transitiva e direta

Gennaio 12, 2009 22:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

mulheres e homens de milho

Marzo 19, 2011 21:00, by Unknown - 0no comments yet


amanhã, 21 de março, celebramos o equinócio da primavera em todo o hemisfério norte. aqui na guatemala, a data tem um sabor ainda mais especial: esse é o dia em que tradicionalmente começa a colheita do milho, alimento absolutamente indispensável na mesa dos mesoamericanos.

o gosto pelo cereal vem de tempos imemoráveis: o livro sagrado "pop wuj" - escrito pelo povo indígena K'iche' -, também conhecido como a "bíblia maya", conta que os deuses só lograram criar o primeiro ser humano, após três tentativas falhas, quando finalmente se deram conta de que era necessário agregar milho à sua composição.

e a tradição é levada a cabo: feita 100% a base de milho, a tortilla é o alimento número 1 do cardápio guatemalteca. mais consumida do que pão - seja no café da manhã, no almoço, no lanche ou na janta - a tortilla é rainha do cardápio. nos últimos tempos, no entanto, está cada vez mais difícil levar adiante essa dieta a base de milho.

está nas capas do jornais e na boca do povo: o preço do grão de milho subiu e o da tortilla também. com o dinheiro que antes se comprovam cinco unidades da especiaria, hoje se levam apenas 4 para casa… naturalmente, essa diferença pesa mais no bolso dos mais pobres, o que significa dizer que essa alta compromete a segurança alimentar de grande parte da população do país.

portanto, neste dia 21, espero que a gente guatemalteca veja a nova colheita renovar a abundância de milho, este grão que além de um alimento riquíssimo é parte profunda da sua identidade.

a foto que ilustra este post eu surrupiei daqui.



isso é coisa da antígua

Marzo 17, 2011 21:00, by Unknown - 0no comments yet

sou uma viajante que gosta de rotina: cumprimentar o artista que pinta quadros na calçada, comprar o jornal da senhora que o vende na esquina, sentar no mesmo café, escolher no cardápio de hoje o mesmíssimo prato de ontem, experimentar mais uma vez - e outra mais -  aquela sobremesa típica que resultou inesquecível.

assim foi minha estada em antígua: mais de dez dias cheios de deliciosas repetições. saí de lá sem conhecer um montão de lugares, inclusive os que figuram entre os imperdíveis nos guias turísticos. mas não me faz falta: bom mesmo foi, a cada dia, descobrir novas nuances nas paisagens multicoloridas da cidade.

abaixo, algumas fotos que fiz destes momentos:
















das coisas que se aprende amando:

Marzo 16, 2011 21:00, by Unknown - 0no comments yet

a confiança é um elemento integral: vacila, mas não dorme. nem chega a estremecer. quando se confia em alguém, confia-se com tudo. 

a confiança é uma linha curva e contínua sobre os pontos mais variáveis. confia-se não apenas que o outro não lhe faça algum mal, seja com a boa ou má intenção do seu coração. confia-se, além disso e sobretudo, no intento do outro. no poder de decisão do outro. na certeza indissolúvel de que a pessoa digna de confiança sabe bem o que faz - mesmo quando faz algo que não nos agrade. 

a confiança integral é quando confia-se, invariavelmente, que a pessoa na qual se confia fará do seu caminho o melhor que puder.



mais calle 13

Marzo 15, 2011 21:00, by Unknown - 0no comments yet



a bandinha que está fazendo o meu balancê nesta viagem.



meus ais

Marzo 14, 2011 21:00, by Unknown - 0no comments yet

tem vezes que simplesmente não importa: penso com o fígado. escrevo a pleno pulmão. uma letrinha atrás das outras, o que vier na minha cabeça, escrevo para transbordar. e ficar pela boca de novo. pra ficar por pouco. esperando a próxima gota que sempre vem acompanhada de novas gotas, chuva, chuva, chuvarada. minha enxurrada arrancando as flores do cerrado de mim. 

e vem o sol. e tudo brilha. e tudo seca. o fogo pega e devasta, devasta. é quando as raízes buscam água lá no fundo, entranhadas na terra profunda que une todo o mundo. por baixo dos sais, na proa do cais que navega em direção em alto mar. debaixo da tempestade que confunde o oceano, escrevo para ficar em paz.



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