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Notícias

Marzo 19, 2013 21:00 , by Ligia - | No one following this article yet.

Notícias (sobre temas de interesse aos gts, por nós mesmas)

Notícias (sobre temas de interesse aos gts, por nós mesmas)

 

Feira de Economia Sollidária no Piauí – 7, 8 e 9 de outubro de 2015

Settembre 24, 2015 13:35, by Economia Solidária e Feminista - FBES - 0no comments yet

Solange Nascimento



Diário da Lua Vermelha no VULVA LA REVOLUCIÓN!

Settembre 23, 2015 13:56, by Economia Solidária e Feminista - FBES - 0no comments yet69e27101329fc80189071b944785dbac d2d13a41b6beef64753c9bbdc1f4fc41 2f58d7c9557f28a156e3d8d120864b08 c131bd29915dd497eb5583953955a6f1

Ariadne Hamamoto toVULVA LA REVOLUCIÓN! @ Espaço Criaticidade / Brasília – 26 de setembro

Vai ter Diário da Lua Vermelha no VULVA LA REVOLUCIÓN! Emoticon heart

Mas o que é o Diário da Lua Vermelha?

o Diário da Lua Vermelha ou Diário Lunar-Menstrual é um diário para as mulheres fazerem o registro e acompanhamento do seu ciclo menstrual e do ciclo da Lua. Na página da serpente lunar, a contagem do ciclo se inicia com a vinda da menstruação, e a cada dia se faz anotações sobre as mudanças físicas, emocionais, mentais e energéticas do corpo. Com o diário fica mais fácil perceber as quatro fases desse ciclo — a menstruação, a pré-ovulação, a ovulação e a pré-menstruação — e a se compreender e respeitar, entendendo seu próprio padrão cíclico.

Nascemos numa cultura que é baseada em ciclos solares e masculinos, que menosprezam os ciclos femininos e lunares. O resgate da conexão com o ciclo menstrual é o resgate do poder feminino, é empoderamento sobre nosso corpo e nossa fertilidade, é honrar e fortalecer a nós mesmas e a todas as mulheres. Vamos juntas resgatar a sabedoria de navegar nessa maré de sangue Emoticon heart

Participe também da Roda de Conversa sobre Ecofeminismo, Saúde e Menstruação, às 15hs, vamos compartilhar conhecimentos e experiências!

Até lá



Pelo fim da gordofobia

Settembre 21, 2015 18:28, by Economia Solidária e Feminista - FBES - 1One comment

"A igreja diz: o corpo é uma culpa. A ciência diz: o corpo é uma máquina. A publicidade diz: o corpo é um negócio. E o corpo diz: EU SOU UMA FESTA!!!"

Pelo fim da gordofobia. Pelo respeito ao corpo. Pela liberdade, sempre!

Dedé La Florista



Voto Feminino

Settembre 21, 2015 13:35, by Economia Solidária e Feminista - FBES - 1One comment
"Para se ter uma idéia, em 3 de julho de 1927, votou a primeira mulher no continente sul americano, no município de Cerro Chato, Uruguai. Não fazem nem cem anos. No Brasil, a primeira eleitora foi Celina Guimarães Viana ao votar em 5 de abril de 1928 na cidade de Mossoró, no interior do Rio Grande do Norte e só em 1933, as mulheres tiveram garantidos por lei, seus direitos ao voto."
publicação de Enlaces Uruguayos.
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En este edificio la mujer sudamericana votó por primera vez

Cerro Chato, 3 de julio de 1927



AzMina – Como a ‘liberdade sexual’ me levou ao abuso

Settembre 21, 2015 13:12, by Economia Solidária e Feminista - FBES - 1One comment

Como a ‘liberdade sexual’ me levou ao abuso

Nenhum homem nunca me estuprou, mas eu me deixei ser abusada por todos. Porque fingi orgasmos, porque transei sem vontade

por Anônim@

E u sou uma mulher livre, sexualmente liberada, toda bem resolvida, sem vergonhas, sempre disposta a criar e inovar no sexo, uma transona. Ou melhor, isso é o que eu achava que eu era.

IMAGEM: “Masturbation”, de Gustav Klimt

Afinal, eu adorava transar, ser sexy, fazer mil coisas na cama, sair com vários caras, vê-los pirando por mim, ficando loucos, ser a gostosona que leva os homens à loucura. Pobre de mim, que gastei anos da minha vida achando que isso é liberdade. Na verdade, é o contrário de ser livre. Basta ler com atenção para entender o porquê.

Ser sexy, fazer os caras pirar, ser a gostosona que leva homens à loucura… Tudo isso é para eles. E eu não percebia que, no fundo, eu nunca prestava atenção em mim. Tanto que mal consigo lembrar da maior parte das minhas transas.

E em algum momento aí no meio do caminho, eu comecei a sentir dor no sexo. Na minha fase solteira mais libertária. Mas eu continuei transando, dando prazer pros homens, fazendo de tudo para deixá-los malucos. Se eu sentia prazer? Não sei, às vezes sim, às vezes não.

Mas isso era normal, não? Não é que mulher não goza sempre? Eu sempre acreditei nisso. Se eu não gozava, ah, normal! Gozar sempre é coisa de homem. E quando eles não gozavam, eu me sentia culpada. Alguma coisa eu tinha feito de errado.

Engraçado é que eu me senti por muito tempo absurdamente livre por ser assim. Por ter vibrador, por me masturbar, por transar muito, por topar anal, por fazer estripulias na cama. E a dor, bem, ela era a companheira. Compensava, na minha cabeça.

Até que eu comecei a namorar, o namoro evoluiu e caminhava para ser uma relação duradoura. Eu queria muito que fosse duradoura e incrível. Mas, com a rotina, era cada vez mais difícil eu me sentir incrível, a rainha do sexo, e a dor foi ganhando espaço na minha cabeça.

Então, eu decidi tratar a dor, para poder ter uma vida sexual incrível com o homem que amo e manter nossa relação funcionando. Passei por médicos, fiz exames e muitas coisas. Descobrimos que nada de errado havia ali na minha linda vagina. O problema estava na minha cabeça.

Era preciso fazer terapia. Foi só ali, no divã, que eu entendi que de livre eu não tinha nada, nunca tive. Ela nunca me falou isso assim, mas ao longo do processo terapêutico, eu percebi que sexo para mim era totalmente sobre dar prazer ao homem. Sobre ser desejada, sobre sentir que eu tinha algum valor para aquele homem. Nada era sobre mim, meu corpo, meu prazer. Até mesmo deixar de sentir dor tinha sido algo para o outro, pra garantir que eu não deixaria de transar e assim manteria meu relacionamento.

De repente, me dei conta de que nem conhecia minha vagina. Na teoria, sabia tudo, mas eu nunca havia parado para me masturbar de formas diferentes das que sempre fazia. Aos 27 anos de idade, eu não sabia dizer o que me estimulava, o que me excitava, quais partes do meu corpo e da minha vagina me deixavam com tesão. Em compensação, sabia completamente como dar prazer a um homem, chupar do jeito certo, dar de quatro pra ele gozar rápido, gemer de um jeito excitante, escolher as lingeries que mais seduzem.

A origem disso tudo? Um mix de coisas. Eu sou insegura, tenho a autoestima baixa, não me sinto boa em nada. E de repente, transando, comecei a me sentir boa fazendo uma coisa: dando prazer. Eu nunca consegui me autorreconhecer. Eu preciso do reconhecimento do outro, e, pra mim, isso tem vindo dos homens. E quando não vem, eu me sinto um lixo.

Eu poderia dizer que isso é um fruto da minha criação, de como eu me formei, construí minha autoestima. Mas a verdade é que, por trás disso, está o machismo. Como toda menina, eu fui criada querendo ser linda. Da minha mãe, das minhas amigas, de todo mundo, eu ouvia que precisava ser bonita para arrumar namorado, pra não ficar sozinha pra sempre. Os filmes, as revistas, as novelas, tudo sempre me dizia que eu precisava conquistar os homens.

Como eu sempre quis ser livre, fugir das amarras, achei que me liberar sexualmente era um jeito de fugir dessa coisa de que eu precisava de UM homem para ser feliz. Mas continuou dentro de mim a lógica de que eu precisava agradar OS homens, pra me sentir valorizada.

Some a isso o fato de que, por mais que se fale sobre sexo, pouco se fala sobre o prazer. Quantas amigas não comentavam suas estripulias: quantas vezes na mesma noite conseguiu fazer o cara transar ou gozar, como fulano disse que ela chupava incrivelmente bem, como transou no lugar xis ou ípsilon. Pouquíssimas eram as vezes em que alguma mulher dizia “eu gosto disso ou daquilo”. E quando rolava, era uma coisa tão superficial, cheia de tabus e medos.

Claro que, nisso tudo, meu prazer ficou de lado, completamente esquecido. Eu não me tocava de verdade, eu não me olhava, eu não sentia.

Por que eu sinto dor? Essa é a pergunta que mais me tenho feito ultimamente.

Sinceramente, não sei responder com 100% de certeza. Já cogitei que tenha sido abusada sexualmente em algum momento, bêbada demais para me lembrar. Hoje estou mais propensa a pensar que sim, fui abusada, mas não no sentido mais literal da coisa. Fui abusada por mim mesma e pelo machismo, porque me deixei convencer de que era o certo e o normal. Porque fingi orgasmos, porque transei sem vontade, porque enchi a cara pra conseguir abrir as pernas, porque seduzi caras e fiz sexo simplesmente pra me sentir desejada, sem sentir prazer algum, porque abri mão dos meus desejos pra satisfazer os dos outros.

Nenhum homem nunca me estuprou, nunca abusou de mim, mas eu me deixei ser abusada por todos. E, neste momento, eu não culpo esses homens, até porque vários deles queriam mesmo me agradar. Como eles iam saber o que eu sentia e pensava, se eu não falava nem demonstrava? É claro que todos estavam preocupados com o próprio prazer. Eu é que devia ter me preocupado mais com o meu prazer e é isso que estou tentando fazer.

Como disse a minha (santa) psicóloga: o prazer não vem do outro, ele está dentro de nós. Claro que o sexo é algo a dois (ou mais) e que todos ali querem ver todos felizes, ou deveria ser assim. Mas antes de querer dar prazer, eu precisava ter aprendido a sentir prazer. Isso sim é ser livre: saber gozar, do meu jeito, independente de alguém estar ficando louco ou me achando sexy.

De: http://azmina.com.br/2015/09/como-a-liberdade-sexual-me-levou-ao-abuso



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