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5 passos para reconhecer que você, mulher, pertence a uma minoria | Festival Marginal
Dicembre 3, 2015 11:23 - no comments yet5 passos para reconhecer que você, mulher, pertence a uma minoria | Festival Marginal
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2 de Dez de 2015 atualizado
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Gordofobia (mais presente e trazendo mais sofrimento do que se percebe)
Dicembre 2, 2015 7:00 - no comments yetRetornar ao álbum · Fotos de Juliana · Linha do Tempo de Juliana
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![]() Juliana Garcez Ouvi uma infeliz frase de um homem: "marquei o bar mais tarde porque tive medo que você fosse gorda" (pra quem não entendeu, ele poderia inventar qualquer desculpa e sair correndo caso eu fosse mais gorda do que o "aceitável"). O contexto é: eu, uma mulher gordinha, manequim 44/46, ousei querer conhecer um homem magro. O encontro foi marcado e alguns dias depois eu ouvi a frase acima. Voltando a frase inicial do texto, ela é problemática em tantos níveis que nem sei dizer. Ela anula a minha história de anos de dietas malucas, remédios de emagrecimento, uma tristeza profunda de não me sentir bonita nem desejável. Ela anula todos esses anos e milhares de histórias semelhantes de mulheres que têm ou tiveram que se olhar no espelho por muito tempo sem enxergar o quanto realmente elas eram e são lindas. Essa frase anula quem eu sou. Ela me diz, em outras palavras: "parabéns por não ser mais gorda do que você é no momento. Não faz diferença qualquer que seja o sofrimento e sua trajetória pra chegar até aí. Você é uma gordinha que ‘passa’ ". O fato é que hoje eu consigo ver todos os problemas dessa frase, consigo não me deixar abalar, porque construí um amor e respeito muito grandes pelo meu corpo. E moça guerreira que leu esse textão, você é LINDA! Tamo junto. |
A aparência da educação – Colunas DomTotal
Dicembre 1, 2015 17:34 - no comments yetColunas Marcel Farah
27/11/2015 | domtotal.com
A aparência da educação
Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, as pessoas se educam entre si mediatizadas pelo mundo. Essa é, com adaptações, a base da educação popular para Paulo Freire, praticamente todas as demais caracterizações de uma educação que liberta, que emancipa, que transforma, que forma sujeitos de direitos, que mobiliza, giram em torno desta afirmação.
Se ninguém ensina ninguém quebramos a coluna vertebral da educação conteudista que baseia-se na ideia de que algumas pessoas detém determinado conteúdo, conhecimentos, e outras pessoas não. Assim se transfere conhecimento pelo ato educacional. A isso
Paulo Freire chamou de educação bancária, como se cada aluno fosse um banco em que se depositasse conhecimento. Linear e insuficiente para explicar o processo de ensino e aprendizagem.
Se ninguém aprende sozinho a relação entre as pessoas tanto presencial como a distância, inclusive através dos saberes sistematizados em livros, artigos etc, é essencial para a educação. O conhecimento é produzido nas relações sociais.
Outro saber freireano trata do diálogo como fundamento da produção de conhecimento, e da caracterização do diálogo como um exercício entre iguais, que se consideram iguais. Neste sentido a humildade é requisito do diálogo e o autoritarismo pode aniquilá-lo.
Pois bem, o exercício educacional é um exercício fundamentalmente de amizade, em que as pessoas se envolvem umas com as outras de forma verdadeira e que as mobiliza a produzir conhecimentos juntas.
A simples formulação freireana ataca na raiz a lógica do patenteamento. Patente é a apropriação privada de conhecimentos que só se produzem por meios de relações sociais incontáveis que se realizam durante a história. Não existe invenção original, pois tudo é baseado na produção conjunta e coletiva de conhecimentos que a história nos permite. Portanto, há um enorme receio de setores conservadores de que a radicalização desta compreensão de educação ameasse algum dia a dinâmica de patenteamento, ou de mercantilização do conhecimento, um enorme mercado na “sociedade do conhecimento”.
Por anos lutou-se pela construção de um sistema educacional no Brasil que fosse valorizado pelo Estado como estratégico para o futuro soberano de nosso país e que, para tanto, fosse baseado nos princípios de uma educação emancipatória.
Para que isso ocorra é preciso que a educação não se transforme em um mercado, que o ensino não seja certificado por diplomas, em um espaço frio, mecânico, sem diálogo verdadeiro, marcado pela concorrência entre estudantes, pelo mérito exclusivamente individual, por indicadores que substituem o centro da ação, a realidade. A educação tem sim que ser criadora de habilidades, por sua capacidade de agregar as coletividades em torno da produção de conhecimentos e produção tecnológica livre, em torno da emancipação.
Portanto, a maior ameaça à educação hoje é a mercantilização. Correção, não é de hoje, esta ameaça é de sempre.
A maior empresa educacional do mundo, atua no mercado brasileiro, a Kroton (Anhanguera).
A maior parte da educação superior brasileira é privada.
O principal debate do PNE no Congresso foi a disputa sobre o orçamento público (os 10% do PIB). A questão era se o dinheiro deveria ir para a educação pública, ou simplesmente para a educação – o que permitiu destinar recursos públicos também para o ensino privado.
As empresas educacionais tem uma bancada no Congresso, os chamados “tubarões do ensino”, e um fortíssimo lobby sobre o Executivo, além de um arcabouço enorme de soluções prontas para quase todos os “problemas” do sistema educacional brasileiro, sob o ponto de vista empresarial.
As empresas de educação estão sedentas por abocanhar uma parcela considerável da edição e publicação de livros e materiais didáticos para todas escolas de todo o Brasil a partir da padronização que a Base Nacional Comum Curricular , em consulta na internet, pode permitir.
O período é de extrema dificuldade para a educação popular devido ao clima de confusão em que nos encontramos. É preciso entender a política econômica e seus efeitos. É preciso entender a questão do financiamento do Estado, já que precisamos dialogar com a realidade do ajuste fiscal. É preciso estudar os mecanismos de construção dos discursos hegemônicos (as narrativas) sobre as causas e os efeitos da crise. E por isso é preciso destrinchar a questão dos meios de comunicação oligopolizados. É preciso, por isso produzir comunicação.
É preciso popularizar as tensões de fundo sobre a educação, para que se entenda nitidamente o que está em jogo: a mercantilização da educação.
Além disso é preciso fazê-lo de forma dialógica, partindo da realidade, valorizando os saberes populares, sistematizando as práticas e construindo uma mística da emancipação.
Marcel Farah Educador Popular


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Quatro livros proibidos pela ditadura – Estante Blog
Dicembre 1, 2015 16:58 - no comments yet29 de outubro – Dia Nacional do Livro
No Dia Nacional do Livro, o Estante Blog aproveita para lembrar de um tempo em que escrever um livro requeria ainda mais coragem. Antes da redemocratização do Brasil, a censura proibiu, processou e recolheu das livrarias cerca de duzentos títulos nacionais. Sob o argumento “da moral e dos bons costumes”, até livros com ilustrações de Pablo Picasso foram tirados de circulação. Felizmente, vivemos uma outra época e a liberdade de expressão é um direito constitucional de todos os brasileiros. Conheça cinco livros que foram proibidos durante os anos de chumbo.
Feliz ano novo, de Rubem Fonseca
Esta reunião de contos de Rubem Fonseca foi proibida de circular em 1976, um ano depois de seu lançamento. As histórias apresentavam críticas sociais e uma ou outra expressão mais chula. Ambos os argumentos foram utilizados para justificar a apreensão dos exemplares. Segundo o parecer dos censores, além da linguagem pornográfica, o livro faz “alusões desmerecedoras aos responsáveis pelo destino do Brasil e ao trabalho censório”.
Zero, de Ignácio de Loyola Brandão
A obra foi publicada originalmente em 1974, na Itália, já que nenhuma editora brasileira quis correr o risco de cair nas garras dos censores. Ela só chegou no Brasil no ano seguinte. Em 1976, foi proibido por ser considerado um atentado à moral e aos bons costumes.
Rosa e José, os protagonistas, vivem uma relação complexa de desprezo e incontrolável desejo. A história de Ignácio de Loyola Brandão, cuja temática é justamente a repressão e o desejo de liberdade, se passa durante a ditadura militar, ou seja, o mesmo período em que o livro foi escrito.
Em câmara lenta, de Renato Tapajós
Esta foi a primeira obra brasileira escrita por um membro da esquerda armada. O autor era filiado ao Ala Vermelha, grupo de influência maoísta que praticou ações armadas. Tapajós cumpriu pena de 1969 a 1974. O livro despertou a fúria de setores conservadores: em julho de 1977, Tapajós foi preso em São Paulo e ficou dez dias incomunicável, sob a acusação de que sua obra era um “instrumento de guerra revolucionária”.
Tessa, a Gata, de Cassandra Rios
Ninguém foi tão censurado pela ditadura quanto Cassandra Rios. Em 1976, ela teve 33 de seus 36 livros proibidos. Comunista? Guerrilheira? Não, senhores. Cassandra escrevia livros eróticos. Imagine se o governo resolvesse recolher todas as cópias de Cinquenta tons de cinza pelo seu conteúdo “subversivo”. Era o que acontecia com tudo que Cassandra publicava. Os censores alegavam “temas atentatórios à moralidade pública” para vetar livros apimentados, como O prazer de pecar. Tessa, a Gata, por exemplo, chegava a se vangloriar da perseguição na capa. Abaixo do título, le-se o texto “Um novo sucesso da autora mais proibida do Brasil”. Marketing involuntário à parte, nem tudo eram flores na vida de Cassandra. Homossexual, a autora chegou a ser condenada à prisão por sua orientação sexual.
Qual livro proibido você gostaria de ler? Deixe seu comentário e participe da conversa.

Comissão Geral da Camara Debateu a Realidade das Mulheres Negras
Novembre 18, 2015 10:26 - no comments yetquarta-feira, 18 de novembro de 2015
Comissão Geral da Camara Debateu a Realidade das Mulheres Negras
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