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Marzo 19, 2013 21:00 , by Ligia - | No one following this article yet.

Notícias (sobre temas de interesse aos gts, por nós mesmas)

Notícias (sobre temas de interesse aos gts, por nós mesmas)

 

Mulheres negras se unem contra o racismo e a violência em marcha em Brasília

Novembre 18, 2015 10:25, by crisb - 0no comments yet

Mulheres negras se unem contra o racismo e a violência em marcha em Brasília

por: Mariana Tokarnia

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Mulheres negras de todo o país se reúnem hoje (18) em Brasília, na 1ª Marcha Nacional das Mulheres Negras. A expectativa da organização é que elas sejam mais de 15 mil em luta contra o racismo, a violência e as más condições de vida enfrentadas por essa população.
“Nos últimos anos, tivemos um grande processo de reformulação, de mudanças, de ampliação de direitos, de acesso a políticas e a bens e serviços. No entanto, quando a gente faz um recorte racial e de gênero, identificamos que as mulheres negras, um quarto da população, estão em condição de vulnerabilidade, de fragilidade, sem garantias”, diz a coordenadora do núcleo impulsor da Marcha, Valdecir Nascimento, coordenadora executiva do Instituto da Mulher Negra da Bahia (Odara)
Dados do último Censo, de 2010, indicam que as mulheres negras são 25,5% da população brasileira (48,6 milhões de pessoas).
Isso não garante, entretanto, que elas tenham mais direitos garantidos. Entre as mulheres, as negras são as maiores vítimas de crimes violentos. De 2003 para 2013, o assassinato de mulheres negras cresceu 54,2%, segundo o Mapa da Violência 2015: Homicídios de Mulheres no Brasil. No mesmo período, o índice de assassinatos de mulheres brancas recuou 9,8%, segundo o estudo feito pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), a pedido da ONU Mulheres.
“A Marcha quer falar de como um país rico como o Brasil não assegura o nosso direito à vida. Queremos um novo pacto civilizatório para o país. O pacto atual é falido e exclui metade da população composta por mulheres e homens negros”, diz Valdecir.
A concentração da 1ª Marcha das Mulheres Negras será no Ginásio Nilson Nelson, na região central da capital. Uma caminhada em direção à Praça dos Três Poderes terá início às 9h.
Devem se juntar às brasileiras a diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, ex-vice presidenta da África do Sul, e a ex-integrante do grupo Panteras Negras e do Partido Comunista dos Estados Unidos, Angela Davis. Também é esperada a participação de Gloria Jean Watkins, mais conhecida pelo pseudônimo bell hooks, autora, feminista e ativista social norte-americana.







Campanha “Quantos professores negros você tem?” é Lançada pela UFJF.

Novembre 18, 2015 10:23, by crisb - 0no comments yetterça-feira, 17 de novembro de 2015

Campanha “Quantos professores negros você tem?” é Lançada pela UFJF.

Por Mônica Aguiar 

Eventos e campanha no Mês da Consciência Negra promovera 
reflexão sobre racismo.

A partir de hoje,  dia 17, a Diretoria de Ações Afirmativas da UFJF realizará  uma série de eventos propondo reflexão profunda   no que diz respeito a aplicabilidade das  Leis 10.639/03 e 11.645/08   na educação  básica  e  superior e fara o lançamento da campanha “Quantos professores negros você tem?”, provocando a discussão sobre as desigualdades.

O Objetivo central  desta  atividade  não é só  celebrar  a resistência na  manutenção da cultura do negro, mas também fazer  o  debate  da inclusão de forma efetiva e permanente  nos currículos dos cursos.


“Nós vamos fazer uma série de debates não só com os alunos da licenciatura e do bacharelado, mas também com os professores.   Apenas lembrar  da cultura e dos valores da população negra não é suficiente. No mês da consciência negra é preciso ir além, principalmente dentro da Universidade”. Afirma a diretora de Ações Afirmativas da UFJF, Carolina Bezerra .


As atividades acontecerão em diversas unidades acadêmicas e terão formato de mesas redondas, rodas de conversas e palestras . A  abertura  acontecerá hoje 17, às 13h, na Faculdade de Engenharia, prédio Eng. Itamar Franco. Sala: 5217.  
A  parte cultural, estão previstas mostras de cinema e fotográfica.

 A programação completa, que se estende até dezembro, será publicada na página www.ufjf.br/diaaf.





Boeing é Pilotado por Mulheres Pela Primeira Vez

Novembre 18, 2015 10:21, by crisb - 0no comments yetterça-feira, 17 de novembro de 2015

Boeing é Pilotado por Mulheres Pela Primeira Vez

Chipo Matimba e Elizabeth Petros foram as primeiras mulheres a comandar cabine de Boeing 737














                                                                                                                                                                       

A história da aviação ganhou um novo capítulo na última sexta-feira, na cidade de Harare, no Zimbábue. 

Pela primeira vez, um Boeing 737 decolou comandado por duas mulheres como capitãs. As responsáveis pelo feito histórico foram as pilotas Chipo Matimba e Elizabeth Petros, que comandaram a aeronave da Air Zimbabwe até as Cataratas de Vitória, na fronteira com a Zâmbia.
A viagem, de cerca de uma hora, foi um sucesso e as pilotas comemoraram muito o feito, em seus perfis nas redes sociais. “Primeiro 737 só com mulheres na cabine de controle. Foi um prazer, Chipo Matimba!”, escreveu Elizabeth, em sua página. A companhia aérea também comemorou a realização e parabenizou as capitãs. “A história foi feita!”, publicou a Air Zimbabwe, na rede social.
Segundo relatório da Sociedade Internacional de Pilotas de Aeronaves, 97% do mercado de capitães de voos comerciais é ocupado por homens. Se depender de Chipo e Elizabeth, esse panorama vai mudar. Após o feito histórico, as pilotas receberam mensagens de mulheres de vários lugares do mundo que também sonham comandar aeronaves. Com a  hashtag #PaintingTheSkyPink (“Pintando o céu de rosa”, em inglês), as duas encorajam que outras mulheres entrem na profissão.


As duas primeiras mulheres do mundo a pilotarem sozinhas um Boeing 737Orgulhosa do feito e das pessoas que inspira, Chipo compartilhou uma mensagem que recebeu da pilota Valerie Jeche, da Austrália, a quem já havia dado dicas sobre a profissão anos antes. “Oi, Chipo. Como está? Muito obrigado pelo conselho que me deu cerca de dois anos atrás. Comecei a estudar e a treinar em uma escola de aviação, aqui na Austrália. Meu primeiro voo solo é no ano que vem. Você é uma grande inspiração para mim. Vamos pintar o céu de rosa!”, escreveu Valerie.
A partir de agora, Chipo e Elizabeth devem fazer mais voos juntas. O primeiro foi elogiado não só pelos colegas de companhia, mas também pelos passageiros. Um deles, chamado Jason Williams, não poupou elogios: “Parabéns, damas. Que linda aterrissagem”.

Fontes e fotos : delas.IG/ Extra Globo



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Linha do Tempo FEMINISMO BRASILEIRO

Novembre 13, 2015 12:05, by crisb - 0no comments yet

Link para ver em tela cheia
Do site da Universidade Livre Feminista. Licenciado com a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em www.feminismo.org.br.



Ginecologia natural prega o uso de ervas e observação do próprio corpo para cu ra de doenças | Saúde Plena

Ottobre 23, 2015 12:26, by Economia Solidária e Feminista - FBES - 0no comments yet

Ginecologia natural prega o uso de ervas e observação do próprio corpo para cura de doenças

Tomar as rédeas da própria saúde e resgatar o conhecimento milenar do uso de ervas e plantas são os preceitos básicos da ginecologia natural. A prática deve ser feita com orientação de um profissional

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Gláucia Chaves – Revista do CB Publicação:16/07/2015 11:00Atualização:
16/07/2015 13:23

Há quatro anos, Patrícia Loraine Ribeiro, 32 anos, cuidava da própria saúde como muitas mulheres: ia ao ginecologista periodicamente, tomava anticoncepcional e passava por exames preventivos com regularidade. Em 2011, ela se inscreveu em um curso de doula e nunca mais encarou o consultório ginecológico da mesma maneira. “Entrei em contato com mulheres que tinham uma relação com o ciclo menstrual diferente da que eu conhecia”, resume. Hoje, Patrícia é doula, educadora perinatal e adepta da ginecologia natural (ou autônoma). A prática prega o resgate de conhecimentos antigos, uso de plantas medicinais e observação do próprio corpo na prevenção e na cura de problemas ginecológicos.

Ser apresentada a uma visão mais “amorosa” do próprio corpo, como define Patrícia, mudou sua forma de encarar a si mesma. Para ela, a ginecologia natural é uma forma de vivenciar o ciclo menstrual como algo sagrado — até mesmo ligado à espiritualidade. “Deixei de lado a ideia de medicalização, de que tudo se resolve à base de hormônios”, completa. A partir do uso de ervas, chás, unguentos e medicina chinesa (entre outras ferramentas), ela garante que sua saúde melhorou consideravelmente. “Não deixo de ir ao médico se achar necessário; a medicina tem seu papel”, pondera. “Mas o autoconhecimento do meu corpo, do meu muco e da minha anatomia me ajuda a não precisar frequentar ginecologista nem usar essa medicina hospitalar e clínica.”

Saiba mais…

A estudante de mestrado Juliana Floriano, 30 anos, dá aulas de ginecologia natural há seis anos, no coletivo Matriusca, formado por doulas. A partir de pesquisas próprias, oficinas e testes (nela própria), ela conta que os conhecimentos foram sendo adquiridos paulatinamente. “Na verdade, são receitas, formas de entender o próprio corpo e fugir um pouco da medicalização”, resume. A ideia principal é buscar nas plantas, na alimentação e nas manifestações fisiológicas as respostas para os problemas de saúde. “Os médicos são mediadores de um conhecimento, mas quem conhece nosso corpo somos nós mesmas. Só é preciso saber escutar.”

A uniformização dos tratamentos ginecológicos é o que mais a incomoda na medicina “tradicional”. “Quase todos os ginecologistas receitam anticoncepcional para resolver problemas como ovário policístico, endometriose etc., mas várias mulheres sentem os efeitos do excesso de hormônio”, exemplifica Juliana Floriano. “Por isso, muita gente está procurando a solução nas plantas.” Ela admite que as fontes de informação são, em sua maioria, informais: workshops, grupos de Facebook e alguns livros sobre o tema são as principais vias de acesso à ginecologia natural. “A oralidade também é uma teoria, por isso, raizeiras, parteiras e as próprias avós também ajudam.”

Túlio Americano chegou a cursar medicina, mas, ainda no primeiro semestre, trocou o curso pelo estudo da medicina natural. Atualmente, é terapeuta naturopata e especialista em medicina tradicional oriental, com mais de 35 anos de experiência. Segundo ele, a versão natureba da ginecologia só se diferencia da “convencional” por usar métodos de diagnóstico mais ligados aos sinais vitais da paciente, “embora aproveite também exames laboratoriais”. Fitoterapia e alteração de estilo de vida, com alimentação e prática saudáveis, estão entre as bases da ginecologia natural.

As vantagens de dar um tempo dos consultórios e remédios são inúmeras, de acordo com Túlio. Ele elege duas principais: tratamento customizado e, quando existem, efeitos colaterais reduzidos. “Ninguém é tratado como se pertencesse a um grupo, mas como alguém em separado.” A medicina mais conhecida pelos ocidentais, contudo, tem seu valor: segundo Túlio, tudo depende do que o próprio paciente precisa no momento. “A medicina ‘convencional’ é fantástica para salvar uma vida, mas não para curar. Com a medicina natural acontece o oposto”, compara.

Ter certa autonomia a respeito da própria saúde é o grande objetivo — e prêmio — dos que optam por mergulhar na medicina natural. A cultura de sentir algo errado e correr para o consultório em busca da solução imediata é, de acordo com Túlio Americano, o maior erro da sociedade contemporânea. Evidentemente, de nada adianta ser independente sem ter noção do que está acontecendo. “Essa autonomia exige que a pessoa tenha um certo conhecimento para que a capacidade de usar ervas e plantas seja recuperada”, alerta.

Uma nova abordagem

A acupunturista, fitoterapeuta e doula Mariana Almeida Bezerra define a ginecologia natural como a melhor forma de promover o autoconhecimento. Escutar o corpo, segundo ela, faz com que a mulher perceba seus próprios padrões: quando o ciclo menstrual está para começar; se a gestação está correndo bem; se há alguma infecção etc. “É uma sabedoria ancestral. Desde que o mundo é mundo, as mulheres sabem que têm conexão com a Lua, por exemplo.”

Mariana também acredita que a “institucionalização” da saúde é a culpada pela perda dos conhecimentos antigos a respeito das fases que o corpo feminino passa na vida. “Cada dia mais, a gente percebe que as coisas não se resolvem quando você passa a responsabilidade do seu corpo para outra pessoa”, opina. A primeira providência para quem quer levar a vida de forma mais natural é prestar atenção à menstruação: entender quando ela virá, quando não veio, de onde vêm as dores e se desmamar de remédios contra cólica. “É preciso tirar as medicações que a impedem de ver que há dor e deixar o corpo voltar ao normal”, ensina Mariana Bezerra.

O próximo passo é procurar um profissional em ginecologia natural e, claro, buscar o máximo de informação possível sobre o tema antes de tomar qualquer providência. Outra providência essencial, para Bezerra, é investir em um coletor menstrual. “Já é meio caminho andado para entender a ginecologia natural. As cólicas vão diminuir, porque não há produto químico, já que o coletor é de silicone.” Para a ginecologista Téssia Maranhão, membro da Comissão de Ginecologia Endócrina da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), misturar a medicina convencional aos conhecimentos holísticos e naturais facilitaria a comunicação médico-paciente, na medida em que a mulher também teria noção do que acontece com a sua própria saúde. “Deve haver um despertar para isto nas escolas de medicina”, opina.

A medicina integrativa — convergência entre a medicina convencional e a natural — representa, segundo Téssia Maranhão, o resgate da abordagem humanística da medicina, com tratamentos personalizados e focados na valorização do sentimento do paciente. O pouco conhecimento das mulheres a respeito do próprio corpo, contudo, é um dos principais obstáculos na popularização da medicina autodidata. “Precisamos trabalhar os profissionais de saúde e também a população feminina para que todos tenham um melhor entendimento da medicina integrativa”, defende a médica, também professora titular de ginecologia e obstetrícia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). “Temos que trabalhar o paciente por inteiro. Não podemos nos restringir ao sintoma, dentro de um protocolo técnico.”

Ervas medicinais da ginecologia natural

Hemorragia uterina

Indicação: plantas com ação hemostática, estrogênica e progestogênica, sedativa, hepática, vasoconstritora, adstringente e tônica.

Exemplos: algodão, cavalinha, mil-em-rama, sálvia, erva-de-Macaé e vitex.

Miomas

Indicação: plantas de ação progestogênica hemostática, anti-inflamatória, depurativa, hepática, diurética, antiespasmódica.

Exemplos: erva-de-Macaé, algodão, cavalinha, mil-em-rama, erva-de-bicho, dente-de-leão e vitex.

Cisto de ovário

Indicação: plantas com ação estrogênica, progestogênica, diurética, depurativa, hepática e antinflamatória.

Corrimento

Indicação: plantas com ação antisséptica, anti-inflamatória, depurativa e adstringente.

Uso oral: calêndula, tanchagem, cana-de-macaco, algodão e algodãozinho.

Uso local: calêndula, barbatimão, manjericão, cana-de-macaco, hortelã graúdo e algodão.

Candidíase

Uso oral: erva-cidreira-verdadeira, calêndula e manjericão.

Uso local: erva-cidreira-verdadeira, calêndula, manjericão, alecrim, alho e açafrão.

Cervivite

Plantas com ação cicatrizante, anti-sséptica, anti-inflamatória e adstringente.

Oral: calêndula, tanchagem, mil-em-rama, algodãozinho.Local: barbatimão, hortelã-graúdo, mil-em-rama.

Plantas indicadas: algodão, cavalinha, sálvia, erva-de-Macaé.

Dor pélvica crônica

Indicação: plantas com ação antiespasmódica, antisséptica, anti-inflamatória, laxante, hepática, depurativa e diurética.

Exemplos: algodãozinho, dente-de-leão, mil-em-rama, mentrasto, folha-santa.

Fonte: Matricaria

Tags: ginecologia natural ciclo menstrual saúde mulher



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