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Estoy en una etapa de la vida en la que no necesito impresionar a nadie
23 de Agosto de 2015, 7:57 - sem comentários aindaEstoy en una etapa de la vida en la que no necesito impresionar a nadie
Estoy en un punto de mi vida en el que ya no necesito impresionar a nadie. Soy como soy, sin que me importe lo que los demás piensen de mí.
No necesito disfraces, no necesito engañar ni fingir. Porque puedo ser quien soy en realidad.No necesito hacer reír o hacer creer que nunca lloro. No necesito ser siempre fuerte, ni ser siempre agradable.
No necesito ser igual que nadie, y sobre todo me acepto tal y como soy. Con mis virtudes, pero también con mis defectos.
Porque puedo no ser perfecta, pero soy siempre yo.
Acepto y amo quien soy, y quien puedo llegar a ser.
Anónimo
No existimos para impresionar al mundo, sino para ser felices y realizarnos. Ahora, hay etapas en nuestras vidas en las que necesitamos priorizar, pensar que vamos a sorprender a este o a aquel y que nos van a envidiar o admirar.
Hay momentos en los que deseamos captar la atención y ser los reyes de la fiesta. Sin embargo, pasadas ciertas edades, lo que de verdad cobra importancia para nosotros es vivir nuestra vida sin destacar para los demás, solo para nosotros mismos y nuestro entorno.
Alguien dijo una vez que es bonito tener dinero para comprar cosas que deseemos, pero es más bonito tener cosas que el dinero no puede comprar.
Lo que te va enseñando la vida…
Hay gente que se pasa la vida haciendo cosas que detesta, para conseguir dinero que no necesita para comprar cosas que no quiere, para impresionar a gente que no le gusta.
Desconocido
Dicen que la vida te va enseñando “quién no, quién sí y quién nunca”. No hacen falta malas experiencias ni resentimientos, solo que vamos aprendiendo que quien espera, se decepciona.
Ya nos hemos decepcionado muchas veces, hemos depositado nuestra confianza en cientos de ocasiones y, bueno, la verdad es que no siempre hemos obtenido es resultado que esperábamos.
Así, de la misma manera en que dejas de esperar algo de los demás, comienzas a darte cuenta de que debes dejar de preocuparte sobre lo que los demás esperan de ti.
Este es el momento en el que tomas las riendas de tus deseos, guías tu vida, tienes iniciativas propias, no elogias en exceso a los demás y compartes tus pensamientos libremente. Digamos que no solo es el comienzo de tu libertad emocional, sino también de tu identidad.
¿Por qué no necesitamos impresionar a nadie más que a nosotros mismos?
Las personas más infelices en este mundo son las personas que se preocupan demasiado por lo que piensen los demás.
No necesitamos complacer a nadie, solo a nosotros mismos. Y esto obedece a una sencilla regla que todos podemos entender: si intentamos impresionar a toda costa, nos disfrazamos. Y si nos disfrazamos, muere nuestra esencia.
Cada uno es único y excepcional. Nada ni nadie merece que escondamos nuestra verdadera forma de ser, nuestras emociones o nuestros pensamientos. Ahora, también es verdad que todo tiene un límite, no puedes decir o hacer lo primero que te venga a la cabeza, tienes que poner cuidado en no herir a los demás.
A casi todos nos llega ese momento vital en el que lo que opinen los demás ya deja de importarnos, pues nos damos cuenta de que lo verdaderamente importante somos nosotros.
Ahora bien, resulta paradójico que una persona segura de sí misma y despreocupada “por el que dirán” es la que deja huella de verdad. Digamos que quien se atiende a sí mismo se convierte en alguien más puro, más real, más pleno.
En definitiva, la única manera de ser una persona de acero inolvidable es no pretendiéndolo. Ser naturales y trabajar nuestros verdaderos deseos es la clave para ser más felices.

GT de Mulheres do FBES na Marcha das Margaridas 2015
19 de Agosto de 2015, 19:44 - sem comentários ainda"Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo"
Caminharemos enquanto houver injustiças sociais. A economia solidária é muito mais que uma alternativa, ela é sim uma estratégia a toda a sociedade brasileira, que repensa cadeias e lógicas naturalizadas. Vamos juntos!
* Foto tirada na Marcha das Margaridas, 2015, por Raquel Pinheiro da Silva.

[Curso de Tutoria] Notícias, Contatos, Reforços e Perspectivas
18 de Agosto de 2015, 19:20[Curso de Tutoria] Notícias, Contatos, Reforços e Perspectivas |
As faces do machismo nas universidades — CartaCapital
17 de Agosto de 2015, 1:37 - sem comentários aindaHá muito tempo venho refletindo sobre as desigualdades de gênero no mundo acadêmico, nas escolas ou na política. Muitos acreditam que o sucesso feminino é a melhor arma contra um mundo predominantemente masculino. Como sou um pouco incrédula em relação ao conceito de sucesso (por não entender muito bem o que ele significa e quais os parâmetros que o definem), prefiro acreditar que a resistência se dá por palavras. Palavras públicas. Dedo na ferida. É preciso desnudar a ignorância machista e apontá-la no flagra. Nosso papel é tornar o invisível, visível.
Foucault já dizia que conhecimento é poder. O feminismo lembra que conhecimento é poder masculino. Como se reproduz, então, essa ciência dos homens? Certamente por mecanismos tão sutis e invisíveis que nem sempre são facilmente identificáveis.
Muitas mulheres quando entram em uma sala de aula pela primeira vez para ensinar seja Física ou Ciência Política enfrentam rotineiramente a ridicularizarão de meninos que simplesmente não conseguem sincronizar a expectativa – uma disciplina encarnada na figura de um homem – e a realidade. Aí começa uma longa jornada de deboches, afrontas e desdéns.
Mas isso não é observado por todos. Geralmente, só a professora que sente calada e enxerga com o canto do olho a arrogância do aluno (e da aluna também). As consequências desse ato tão pequeno, mas tão poderoso (que é engendrado por parte de meninos que, na verdade, pouco sabe sobre que está sendo ensinado) é o desenvolvimento de um processo de autodilaceração, insegurança e até pânico entre as mulheres. O ensino se torna um fardo e uma provação constante.
Foram tantas as vezes que eu entrei em sala de aula e, ao falar sobre teoria social, deparei-me com alunos que simplesmente não conseguiam me olhar nos olhos. Mas os problemas não acabam por aí. Salas de professores e corredores universitários são cenários perfeitos para a reprodução do poder masculino. Tente entrar na roda de discussão sobre política ou economia.
Não se surpreenda se seus colegas continuarem de costas para você, mais ou menos como acontece quando uma mulher tenta dar uma opinião sobre tática futebolística. Se a mulher levantar a voz para ser ouvida, será chamada de histérica. Mas se ela conseguir entrar na roda dos meninos, não é raro que sua opinião seja desprezada por gestos microscópicos, como a mudança ligeira de assunto. Uma verdadeira máquina de exclusão e de corroer autoestima.
Ao longo destes anos, ouvi muitas colegas dizerem que eu precisava me masculinizar se quisesse ser respeitada. Eu teria que aprender a “colocar o pau na mesa”. Ou apenas tornar-me “assexuada”. Mas confesso que a preguiça de colocar esse plano em prática é inversamente proporcional ao apreço que tenho pelo meu batom vermelho.
Eu também tenho preguiça profunda de tentar soar inteligente. Aos 18 anos eu fazia isso com muita facilidade. Usava palavras bonitas, referia-me a filósofos franceses, preferencialmente citando conceitos da moda ou palavras que ninguém entendia. Mas um pouco de reflexão crítica sobre isso nos demonstra que essa tem sido justamente a forma de reprodução de poder via conhecimento. E não é nisso que eu acredito.
Eu acredito na força da simplicidade das palavras e na democratização do conhecimento, que precisa ser uma viagem prazerosa coletiva e não uma masturbação intelectual. George Orwell dizia que palavras difíceis servem ao poder. Elas são armas políticas, desenhadas para dar uma aparência de solidez àquilo que é puro vento. Eu apenas acrescentaria que palavras difíceis servem muito bem ao poder masculino.
Nos últimos tempos, tenho participado de debates – predominantemente masculinos – sobre política brasileira. Muitos dos chamados intelectuais de esquerda têm uma capacidade imensa de provocar paixões. Quando mais ininteligível for o “Professor”, melhor. Afinal, é justamente esse o prazer que o poder desperta. É assim que as pessoas querem ser vistas: inatingíveis. É justamente esse cara que o garoto da sala de aula espera porque, no final das contas, é esse cara que ele quer ser. Não é incomum que muito desse discurso enfeitado seja usado para persuadir sexualmente alunas muito jovens.
O curioso é que quando a gente faz uma análise de discurso do que está sendo dito em muitos desses debates, damo-nos conta que existem ideias em círculos, pouco claras, mas muito enfeitadas. Na maioria das vezes em que eu tento discutir o avanço da direita no Brasil e os desafios da esquerda, é preciso aguentar uma tonelada de clichês acadêmicos para uma situação que exige objetividade e ponderação. No entanto, elitismo e machismo acadêmico fazem com a simplicidade – que deveria ser a maior virtude intelectual – seja considerada uma fraqueza feminista, justamente enquanto o país pega fogo dentro e fora das redes sociais.
Deixo as frases difíceis àqueles que precisam delas. Todo o dia, lembro que muitos dos meus alunos estavam esperando o professor velho britânico, mas vão encontrar a jovem latino-americana, um tanto desajeitada e sem vontade nenhuma de parecer séria. Assumo as consequências de minha escolha – e não são poucas. Era bem mais fácil fechar a cara, falar grosso e delirar na dialética discursiva.
Assim como milhares de companheiras, opto por desafiar o poder masculino cotidianamente jogando luzes no escuro. No discurso reto, começo minhas aulas de desenvolvimento internacional lembrando que não se pode lutar contra a injustiça global sem nos darmos conta das injustiças locais, aquelas mesmo que se reproduzem na sala de aula.
Eu paro a aula e pergunto por que fulano está rindo e peço para ele compartilhar a piada com o grupo todo. Ele fica vermelho e seu império de papel desmorona. E eu continuo aqui, em minhas aulas ou em minhas colunas, acreditando no poder revolucionário e democratizante do sorriso generoso e das palavras simples.
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/as-faces-do-machismo-nas-universidades-1174.html
