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SEI amplia prazo de recebimento de artigos para a revista Bahia Análise & Dados com o tema Mulheres
18 de Junho de 2015, 11:17 - sem comentários aindaAs mulheres continuam a sofrer com a discriminação generalizada e a desigualdade, além de enfrentar obstáculos para exercer funções de liderança no trabalho. Num contexto em que as mulheres permanecem sub-representadas nos espaços de poder, comando e decisão, e a participação na política ainda não reflete a sua presença na população, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan), e a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-BA) convidam pesquisadores, estudiosos e demais interessados a enviar suas reflexões sobre a questão, em forma de artigos para a publicação. Os temas, listados no edital (http://www.sei.ba.gov.br/images/publique_seu_artigo/pdf/temas_e_prazos/bad_metropoles_2015.pdf), devem ser considerados para o cenário nacional, com foco especial no estado da Bahia. Nesta fase busca-se, prioritariamente, mas não exclusivamente, artigos que abordem:
• Geração “nem-nem”: quem são essas mulheres?
• Os desafios para as mulheres empreendedoras
• As mulheres nas ciências: a busca por espaço e reconhecimento
• Empoderamento e tradição: a produção das mulheres dos terreiros
• Saberes e fazeres: as mestras artesãs
• Mulheres fazendo e vivendo de artes: (in) visibilidade
• Trabalhadoras rurais
• As mulheres do semiárido: estratégias de inclusão socio-produtiva e de empoderamento
• Impactos da violência contra a mulher no mercado de trabalho
Os trabalhos podem ser enviados para o e-mail [email protected].
A data-limite para recebimento de artigos é 6 de julho de 2015.
17/06/2015 11:00
Mulheres na politica : A Reforma que o Brasil precisa
18 de Junho de 2015, 9:55 - sem comentários aindaDe: Sol Silva N
Wellington afirma que seu compromisso é com as causas do povo e que a cota de 30% para vagas para mulheres, que será votada nesta terça-feira (16), na Câmara Federal, é um passo importante. “As mulheres têm maioria no eleitorado, são honestas, responsáveis e competentes. Aqui, no Piauí, temos parlamentares que se destacam, mas os números ainda são poucos. Só temos duas deputadas federais, esse número pode e deve aumentar”, pontuou Dias.
Com o objetivo de apoiar a campanha Mulheres na Política: a reforma que o Brasil precisa, o governador Wellington Dias participou, na manhã desta terça-feira (15), da solenidade de lançamento do movimento no Piauí. A proposta visa incluir, na reforma política, uma reserva de 30% das vagas nas casas Legislativas para representantes do sexo feminino. Participaram da solenidade a senadora piauiense Regina Sousa e a deputada federal Iracema Portela, idealizadoras do evento; a senadora do Amazonas, Vanessa Grazziotin; a vice-governadora, Margarete Coelho e autoridades do estado.
O evento tem o apoio da Procuradoria Especial da Mulher no Senado, Secretaria da Mulher na Câmara dos Deputados, Governo do Estado do Piauí e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A campanha já foi realizada em estados como São Paulo, Amazonas, Acre e Rio Grande do Sul.
Segundo o governador Wellington Dias, a reforma política é desafiadora. “Já temos pontos importantes da reforma que foram esquecidos. Não podemos deixar que isso aconteça. A reforma é necessária. Estabelecer cotas é incluir e as mulheres devem ser incluídas, pois elas são competentes e representam maioria do nosso eleitorado”, frisou o governador
Wellington afirma que seu compromisso é com as causas do povo e que a cota de 30% para vagas para mulheres, que será votada nesta terça-feira (16), na Câmara Federal, é um passo importante. “As mulheres têm maioria no eleitorado, são honestas, responsáveis e competentes. Aqui, no Piauí, temos parlamentares que se destacam, mas os números ainda são poucos. Só temos duas deputadas federais, esse número pode e deve aumentar”, pontuou Dias.
A senadora Vanessa Grazziotin destaca que além da luta em favor das cotas para mulheres, defende as cotas de gêneros. “As mulheres representam mais de 40% da produção nacional e possui um nível de escolaridade superior ao dos homens na magistratura, mas a política no Brasil ainda é basicamente masculina. No mundo inteiro existem cotas e essa cota que queremos não é de mulheres e sim de gêneros. Nenhum parlamento pode ter mais de 70% de suas cadeiras ocupadas por parlamentares do mesmo sexo”, explica a senadora.
Vanessa revela ainda que no ranking de 188 nações, o Brasil ocupa a 158ª posição em termos de presença e participação da mulher nos parlamentos. “A média de participação das mulheres no mundo é em torno de 20% a 25% e no Brasil são apenas 10%. Não dá, em um país que tem 52% do seu eleitorado do sexo feminino, que nós ocupemos 10% das cadeiras", conclui.
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Plano Plurianual da SPM recebe contribuições em audiência pública
17 de Junho de 2015, 20:14 - sem comentários aindaEvento realizado no Palácio do Planalto colheu sugestões por meio virtual e presencial
Com as presenças da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Eleonora Menicucci, e do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República (SG-PR), Miguel Rossetto, foi realizada audiência pública, nesta terça-feira (16/06), no Palácio do Planalto, com o objetivo de colher sugestões ao Plano Plurianual (PPA) 2016-2019 da SPM. O evento contou com participações presenciais e virtuais de representantes de todas as regiões do país e de diversos segmentos da sociedade civil organizada. A maior parte das sugestões apresentadas é voltada a ações para o combate à violência contra as mulheres.
A ministra Eleonora Menicucci saudou os presentes e fez homenagem à conselheira emérita do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), Clara Charf, que “com sua determinação rompeu limites e um deles é de estar aqui hoje com quase 90 anos para ajudar a traçar o futuro das políticas públicas para as mulheres”.
Segundo a ministra, é preciso conquistar espaços e o PPA, com suas metas, diretrizes e objetivos, é o meio de se conseguir a maior participação da mulher, seja no trabalho, na política e nas mais diversas áreas. “A despeito de sermos quase 52% da população, estamos sub-representadas nos espaços de poder, no mundo do trabalho e no parlamento”, disse, completando: “Nós queremos ser diferentes, mas também queremos equidade de acesso a todas as oportunidades”.
O Dialoga Mulher faz parte da programação do Fórum Dialoga Brasil e é a primeira realizada por área setorial. A próxima será a da Juventude (18/06), em Brasília (DF). Também participaram da mesa o secretário de Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento, Gilson Bittencourt, o secretário de Participação Social da SG-PR, Renato Simões, a secretária adjunta de Autonomia Econômica da SPM, Neuza Tito, e Rachel Moreno, conselheira do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, representando a sociedade civil.
Segundo Miguel Rossetto, o encontro simboliza um momento histórico para o país, porque, pela primeira vez, o Plano Plurianual (PPA) abre um espaço para receber propostas específicas das mulheres de todo o país. “Queremos dar continuidade a esse processo, fazer do PPA um espaço lilás. O país que queremos é um país que valoriza essa maravilhosa diversidade que as mulheres representam. Valorizamos as enormes diferenças que temos, e que, em seu conjunto, compõem a extraordinária identidade do povo brasileiro, em um ambiente que queremos cada vez mais democrático.” O ministro ressaltou que há um conjunto importante de programas e políticas públicas para ampliar a autonomia econômica das mulheres, e que aumentam, portanto, as condições de libertação e igualdade.
Gilson Bitencourt afirmou que o grande desafio do PPA é o de transformar as metas em ações concretas que possam ser mensuradas, aplicadas e acompanhadas pela população, por meio de controle social. E fazer tudo isso, segundo ele, “sem perder a transversalidade das ações é inovador”. Para Rachel Moreno, a audiência proporciona um momento ímpar e rico. Ela enfatizou que “a sociedade precisa se preparar para exercer o controle social e verificar se as metas serão cumpridas”.
Participações – Mulheres jovens, do campo, das águas, da floresta, ciganas e dos mais diversos segmentos da sociedade foram ouvidas durante a audiência. A secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alessandra da Costa Lunas, afirmou que uma das prioridades das rurais é o enfrentamento da violência contra as mulheres. Célia Regina das Neves, da Reserva Costeira Marinha Mãe Grande, segmento das marés e das águas, do Pará, destacou a necessidade de maior atenção para as mulheres que trabalham na região costeira.
Maura Pimonti, do Centro de Estudos de Discussão Romani e Associações Ciganas, pediu um olhar diferenciado para as questões ciganas, destacando que para incluí-las nas ações é preciso conhecê-las. A representante da União Nacional dos Estudantes (UNE) no CNDM, Lays Gonçalves, chamou atenção para a necessidade de desenvolver ações que fortaleçam o sistema nacional de políticas para as mulheres.
PPA - Considerado estratégico, o PPA estabelece objetivos, diretrizes e metas da condução política da Administração Pública para um período de quatro anos. A SPM tem como norte a promoção da autonomia e o enfrentamento à violência, conceito amplo por meio do qual desenvolve uma série de ações que visam à igualdade de gênero, a superação de preconceitos históricos e o controle e uso dos bens e serviços à disposição da sociedade.
Comunicação Social Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM Presidência da República – PR publicado: 17/06/2015 17h28 última modificação: 17/06/2015 18h04Tudo que você sempre quis saber sobre o DIU, mas nunca perguntou
16 de Junho de 2015, 23:10 - sem comentários aindaTudo que você sempre quis saber sobre o DIU, mas nunca perguntou
Conversamos com especialistas para saber mais desse ilustre desconhecido. Spoiler: é proteção por um tempão.
publicado 16 de junho de 2015, 1:07 p.m.
Flora Paul BuzzFeed Contributor
1. O que o DIU é exatamente?
“DIU” é uma sigla para “dispositivo intrauterino”, ou seja: ele é um método anticoncepcional colocado dentro do útero, na cavidade uterina. Existem dois tipos de DIU: o de cobre e o hormonal. Os dois estão disponíveis no Brasil e têm o formato de um T com um fiozinho, como você pode ver na foto acima.
O BuzzFeed Brasil conversou com o médico ginecologista e obstetra Rogério Bonassi Machado, presidente da Sociedade de Ginecologia de São Paulo, que explicou a diferença entres os dois tipos: “O DIU de cobre não contém hormônios. Ele promove uma inflamação no útero e deixa o muco cervical com grande concentração de cobre, criando uma substância tóxica ao espermatozoide, que não consegue encontrar o óvulo. Já com o DIU hormonal, há o aumento do muco cervical, que fica mais espesso e dificulta a subida do espermatozoide.”
2. E qual é a vantagem de usar DIU?
A maior delas é ser um anticoncepcional de longa duração. A versão de cobre pode durar de 5 a 10 anos. Já a hormonal dura 5 anos. Ou seja, é proteção por um tempão.
Ele também não inclui falhas de uso, como quando você esquece de tomar a pílula anticoncepcional, usa outro remédio que pode diminuir a efetividade dela ou então coloca a camisinha depois da relação já ter começado.
O BuzzFeed Brasil também falou com a médica ginecologista e obstetra Taisa Catania, especialista em parto humanizado, que explicou que o DIU de cobre também é uma alternativa para a mulher que não quer tomar hormônios: “Com o aumento do interesse das mulheres em sentir o próprio corpo, se conhecer melhor e entender seus ciclos, ele vira uma opção.”
3. Qualquer mulher pode usar o DIU?
O DIU não é o método para você se:
– Está grávida ou acha que pode estar grávida.
– Tem alguma condição uterina em que o DIU competiria por espaço, como distorções, anomalia congênitas (como útero dividido) ou má formação uterina. Seu médico te ajuda a saber se você está nesse item.
– Teve alguma infecção pós-parto.
– Teve câncer.
– Tem algum sangramento inexplicado.
– Tem ou já teve doença inflamatória pélvica.
– Pretende engravidar em menos de 5 anos.
Além disso, adotar o DIU é uma decisão que deve partir de você. Se você tem vontade, converse com seu médico, ele vai levar em conta seu histórico clínico.
4. Será que eu deveria usar DIU?
Levando em conta o item anterior, o DIU pode ser uma boa opção se você:
– Não planeja engravidar nos próximos 5 ou 10 anos.
– Não tem uma rotina e/ou costuma esquecer o horário de tomar a pílula com frequência.
– Tem interesse ou precisa de um método anticoncepcional sem hormônios, caso do DIU de cobre.
– Tem uma dessas questões: pressão alta, trombose ou histórico de trombose na família, enxaquecas, epilepsia.
5. Quem usa DIU não menstrua?
Depende. “Com o DIU de cobre você menstrua normalmente. Com o DIU de hormônio você pode ficar até sem menstruar. Para mulheres que querem diminuir sangramentos, pode ser uma opção”, explica o doutor Rogério Bonassi. Mas parar de menstruar não é uma certeza: isso varia de mulher para a mulher.
6. É verdade que o DIU é o método anticoncepcional mais caro que existe?
Não necessariamente. Os preços variam e o ginecologista Rogério Bonassi explica que o dispositivo de cobre custa em média R$ 100, já a opção hormonal está entre R$ 600 e R$ 800. O valor da inserção também deve ser contabilizado.
Mas aí entram algumas questões:
Primeiro, você pode comparar na ponta do lápis quanto você gasta com seu anticoncepcional no período de duração do DIU (5 ou 10 anos).
Segundo, as duas opções de dispositivo e a inserção podem estar disponíveis na rede pública da sua cidade. E, desde 2009, uma resolução normativa da Agência Nacional de Saúde diz que o procedimento deve estar incluso na cobertura dos planos de saúde.
Ou seja: o DIU pode sair mais barato que outros métodos anticoncepcionais.
7. Vou precisar fazer uma cirurgia para colocar? Vai doer?
Não, o DIU não é inserido com cirurgia. É um procedimento ambulatorial, feito no consultório. “Tem um certo desconforto, e isso varia de pessoa para pessoa, mas é bastante tolerável e pode ser feito sem anestesia geral”, explica o doutor Rogério. E ainda: costuma ser um procedimento rápido.
É costume sentir cólicas no primeiro dia, mas a duração varia – pode durar um pouco mais, pode não incomodar nada. Nesses casos, tome um remédio para cólicas normalmente.
Depois, você não deve mais sentir o DIU, então se estiver com dor ou algum desconforto, fale com seu médico.
8. Meu corpo pode não se adaptar e expulsar o DIU?
Sim, isso é possível. “O DIU é um objeto estranho colocado dentro de você”, lembra a doutora Taisa Catania ao BuzzFeed Brasil, e, por isso, seu corpo pode não se adaptar a ele.
Essa é uma das principais causas da pouca adesão ao método, mas a taxa de expulsão não é alta: segundo estudos, varia entre menos de uma até 7 em cada 100 mulheres que colocam o dispositivo.
9. Quando o DIU começa a fazer efeito?
Como em qualquer troca de anticoncepcional, é preciso de maior proteção no primeiro mês, ou seja, usar preservativo. “É super importante fazer o controle nas primeiras semanas pós implantação para observar se ele está no lugar certo, e você só vê isso pelo ultrassom. Depois do primeiro mês é vida normal, ele já tem feito”, conta a ginecologista Taisa Catania.
Daí é só fazer uma consulta anual para checar se ele está na posição correta.
10. O DIU pode me espetar? Como vou saber se ele está no lugar?
Talvez você tenha ouvido alguma história de alguém que usava DIU, mas ele espetou o músculo ou saiu do lugar. “É muito raro, mas pode acontecer”, diz Taisa Catania. “Se você sentir alguma dor, incômodo abdominal, faça o exame para ver se o DIU está fora do lugar”, alerta a médica.
Seu ginecologista vai conferir se ele está no lugar certo no primeiro mês após a inserção e uma vez a cada ano.
11. Eu vou sentir o DIU durante as relações sexuais?
Não, você não vai sentir nenhum incômodo: “O DIU fica na cavidade uterina e o fio dele fica no máximo 1 cm no colo do útero”, diz Taisa. Para entender melhor, observe a imagem acima.
12. O DIU pode funcionar para quem tem ovário policístico?
“Não é a primeira indicação, o melhor é tomar pílula”, diz o médico Rogério Bonassi.
Mas, como tudo quando se fala de anticoncepcionais, é uma questão caso a caso: “Se a pessoa tem um evento tromboembólico, aí o DIU pode ser uma solução se associado ao uso da metformina, hormônio específico para o tratamento”, explica Taisa.
Ou seja, quem tem ovário policístico pode usar DIU, mas ele sozinho não é um tratamento.
13. Quem nunca teve filhos pode usar o DIU?
Sim. O doutor Rogéro Bonassi explica que um dos maiores mitos que existem é que o DIU só pode ser colocado por mulheres que já engravidaram. “Por ser um método de longa duração, ele é uma opção bastante utilizada por mulheres que já tiveram filhos, mas isso não é uma condição para o uso.”
14. Qual é a possibilidade de engravidar usando DIU?
“Todo método anticoncepcional tem um índice de falha”, diz Taisa. “Mas se você faz o controle, conferindo se ele está no lugar certo, é difícil engravidar, é muito raro”, afirma.
“A camisinha, se usada corretamente, tem índice de não-gestação de 98%. Mas se você não coloca da hora certa, o índice cai. Como o DIU não depende do usuário, ele tem essa vantagem em relação aos outros métodos.”
15. Usando o DIU eu posso deixar de usar camisinha?
Não. Ele é um método anticoncepcional. O preservativo também evita doenças sexualmente transmissíveis, então continua sendo necessário.
16. O DIU vai afetar minha fertilidade quando eu quiser tirá-lo para tentar engravidar?
Não. Doutor Rogério é taxativo: ele não afeta sua fertilidade. “Se você quiser ter filhos após tirar o DIU, tem 85% de chance de engravidar em um ano – assim como qualquer mulher que não faz uso de anticoncepcional.”
17. Porque mais pessoas não usam DIU?
Existem teorias.
A primeira é porque colocar o DIU depende de um médico, afinal, ele é inserido dentro do seu útero. “Mesmo que todos os métodos devam ser tomados com acompanhamento médico, muita gente vai até a farmácia, compra a pílula anticoncepcional e toma por contra própria”, diz a doutora Taisa. (Amiga, não faça isso de jeito nenhum!).
Outra teoria é o fato de que é um método supostamente mais caro e mesmo assim há a possibilidade de você não se adaptar a ele (vale lembrar que isso pode acontecer com todos os outros métodos).
Você também pode não querer colocar um corpo estranho dentro de você e tudo bem.
E há vários mitos em relação ao DIU – esperamos que essa matéria tenha ajudado a desvendá-los!

Mulheres de todo o País podem apresentar hoje sugestões para políticas de gênero » Blog do Planalto
16 de Junho de 2015, 16:33 - sem comentários aindaTerça-feira, 16 de junho de 2015 às 9:00
Mulheres de todo o País podem apresentar hoje sugestões para políticas de gênero
A ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, fez um convite especial para que a população dê sua contribuição e apresente suas demandas, nesta terça-feira (16), para a elaboração das políticas de gênero a serem implementadas pelo governo federal nos próximos quatro anos. As sugestões deverão ser apresentadas durante o Fórum Diálogo Brasil PPA 2016-2019 Mulheres, que será realizado no auditório do Anexo I do Palácio do Planalto, das 17h30 às 21h.
O evento terá a presença do ministro Miguel Rosseto, da Secretaria Geral da Presidência da República, e do secretário de Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento (SPI/MP), Gilson Alceu Bittencourt.
De acordo com a ministra Eleonora Menicucci, o governo da presidenta Dilma quer, por meio de suas políticas públicas, reverter a desigualdade de gênero no País. “A participação social é fundamental nesse processo”, afirmou. Foto: RafaB/ Blog do Planalto
“Todas as mulheres brasileiras estão convidadas a participar, de forma presencial ou pela internet”, diz
Eleonora Menicucci. “Mas não deixe de participar. Porque a sua colaboração, a sua demanda, a sua sugestão é fundamental para que as nossas políticas públicas contemplem, de fato e realmente, todas as reinvindicações das mulheres do Brasil”, enfatizou.
A ministra reforçou a relevância de trazer a população para discutir essas questões. “Queremos, com as nossas políticas públicas, reverter a desigualdade de gênero no nosso País. Por isso, reafirmo a importância dessa chamada para a participação democrática e convido todas as mulheres para estarem conosco e contribuir com o aperfeiçoamento de nossos objetivos, de forma presencial ou virtual”, disse, acrescentando que quem quiser participar a distância dispõe, para isso, do link http://www.participa.br/portal/blog/acompanhe-os-foruns-dialoga-brasil-nos-temas-mulheres-e-juventude
Entusiasmo
A ministra se confessou uma defensora entusiasmada desse tipo de consulta pública. “Estou apostando muito, porque sou totalmente defensora da participação social e do diálogo. A sociedade civil é fundamental, porque ela apresenta as demandas e nós somos as acolhedoras e acolhedores dessas demandas e dialogamos com a sociedade civil. Nós executamos e a sociedade civil propõe, reivindica, controla e monitora”.
Como gestora, Eleonora considera fundamental esse momento. “É um momento histórico no nosso governo. E é um momento histórico no País”, disse. Porque, por meio de uma intervenção democrática, “esses grupos de população, essas pessoas estão participando do plano de ações do governo para os próximos anos, o Plano Plurianual 2016-2019. E as mulheres, como quase 52% da população, não poderiam ser diferentes. Então reafirmo a importância e a magnitude dessa ação de diálogo, de participação, de mobilização”.
Ainda segundo Eleonora Menicucci, é uma característica desse governo a participação popular na elaboração da política. “O diálogo foi uma característica do governo Lula e uma característica marcante do governo Dilma no primeiro mandato. E será também no segundo mandato. Porque entendemos que o Estado brasileiro não é somente o Poder Executivo, é a sociedade civil e a integração que se dá por meio desse diálogo. A sociedade civil faz parte dessa concepção de Estado ampliado, junto aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”, afirmou.
Grandes eixos
Entre os grandes eixos que vão ser apresentados pelo governo, para nortear a construção das políticas públicas, a ministra destacou a autonomia econômica, social e sexual com a garantia de direitos, considerando todas as mulheres em todas as suas diversidades.
“A promoção da transversalidade intra e interministerial das políticas de gênero; o fortalecimento do processo de participação política democrática e igualitária das mulheres – isso é fundamental – em todas as instâncias de poder e decisão”, enfatizou.
Menicucci também citou a ampliação da política nacional de enfrentamento à violência em todas as suas formas e manifestações. E o fortalecimento do diálogo com a sociedade civil, com os movimentos sociais e, em especial, com os movimentos de mulheres e movimentos feministas. “Incluídas aí as mulheres com deficiência, mulheres LGBT, mulheres urbanas, mulheres rurais, mulheres das águas, do campo, das florestas, que são os grupos de mulheres com as quais participamos”, acrescentou.
https://www.youtube.com/watch?v=zhDbbTE2eRU
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Tags:cut, direitos trabalhistas, Miguel Rossetto, PL 4.330, terceirização, Vagner Freitas
