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марта 19, 2013 21:00 , by Ligia - | No one following this article yet.

Notícias (sobre temas de interesse aos gts, por nós mesmas)

Notícias (sobre temas de interesse aos gts, por nós mesmas)

 

“Meu gênero é feminino e eu sou mulher. A minha genitália não me fa z homem” | Portal Fórum

сентября 13, 2015 14:21, by Economia Solidária e Feminista - FBES - 0no comments yet

“Meu gênero é feminino e eu sou mulher. A minha genitália não me faz homem”

julho 15, 2015 11:23


“Não me sinto inserida, me sinto excluída, mesmo ocupando um cargo como eu ocupo”, diz Symmy Larrat, a primeira travesti a ocupar a função de coordenadora-geral de Promoção dos Direitos LGBT da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

Por Mariana Diniz, da Agência Brasil

“Não me sinto inserida, me sinto excluída, mesmo ocupando um cargo como eu ocupo”. Esse é o desabafo de Symmy Larrat, a primeira travesti a ocupar a função de coordenadora-geral de Promoção dos Direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. A paraense, de 37 anos, faz parte de uma minoria de trans que conseguiu superar os obstáculos do preconceito para estudar e ocupar um lugar no mercado de trabalho. Até se formar em comunicação social e chegar ao escritório político em Brasília, percorreu um longo caminho. Como a maioria dos homens e mulheres transexuais e travestis, Symmy primeiro teve que se entender, aceitar-se, para só então se assumir.

Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, Symmy fala da realidade e das lutas desse grupo que ainda vive à margem da sociedade – a maioria condenada à prostituição, violência e morte precoce. Homens e mulheres transexuais e as travestis são pessoas que nascem com um sexo biológico, mas se identificam e reconhecem como sendo do outro gênero. “Os transexuais se incomodam com o sexo biológico e almejam a cirurgia”. As travestis não rejeitam seu sexo biológico. “Entendem que podem assumir o gênero feminino tendo um sexo masculino, e que isso não é conflitante”, explica Symmy. “Meu gênero é feminino e eu sou mulher. A minha genitália não me faz homem”, ressalta.

De família católica e com uma irmã mais velha, ela afirma que desde criança já tinha noção de que não era como a maioria, e os parentes e colegas de escola percebiam. Sempre preferiu as bonecas da irmã aos próprios brinquedos, por exemplo. “Eu sabia que se falasse como eu me sentia eu seria recriminada ou tratada de forma diferente. Mas eu não tinha nitidez de que eu era uma menina no corpo de um menino, até porque a criança não trata a questão dessa forma.”

Quando chegou à puberdade, teve mais certeza do que queria ser. “Quando eu soube do processo hormonal, eu tentei. Tinha 15, 16 anos. Com o tratamento, as mudanças ficaram notórias”. Foi então que Symmy decidiu contar à mãe como se sentia. Ela não foi aceita e saiu de casa.

Apesar da rejeição, Symmy não foi abandonada. Um tio a aceitou. “Acho que minha família pecou mais por ignorância do que por preconceito motivado pelo ódio”, lembra. A família fez o que podia para tentar “curá-la”. “Fiz um ano de psicanálise e tinha que frequentar aulas de futebol e a Igreja.”

Aceitação

Passar por tudo isso deixou Symmy mais segura, aumentando a certeza de quem era. “Com mais convicção, conversei com a minha mãe e ela me aceitou de volta em casa, dizendo que entendia que eu era gay“, contou. Era isso que Symmy achava também, não conhecia outras classificações. A mãe pediu que ela não fosse “pintosa”, ou seja, que ela evitasse trejeitos femininos. “Eu disse que não tinha como”, conta. Então a mãe disse que podia ser feminina, mas não deveria se vestir como mulher. “No princípio aceitei, mas logo comecei a me transvestir para sair à noite, fazer shows. Eu já não queria a imagem masculina e saía à noite para extravasar a minha identidade reprimida.”

No dia a dia, Symmy escondeu sua identidade feminina até terminar o curso na Universidade Federal do Pará. “Frequentava o gueto do gueto, porque eu não queria que as pessoas que eu conhecia me vissem como travesti, mas, ao mesmo tempo, era muito doloroso para mim ver uma imagem que eu não queria.”

O primeiro passo foi contar a decisão para a mãe. “Chamei ela a um restaurante e contei. Nessa época eu tinha voltado a fazer tratamento hormonal e as pessoas percebiam, mas eu não tinha assumido para ninguém”, conta. “Assumir foi muito libertador, mas tive que ir pra rua.”

Prostituição com diploma no bolso

Nessa época, a travesti buscava uma colocação no mercado de trabalho, mas as portas estavam fechadas. “Era explícito, o tempo todo. Eu andava na rua durante o dia e as pessoas me recriminavam porque achavam que aquele horário não era pra mim, é como se tivesse um toque de recolher para os diferentes”. Ela não conseguiu trabalho. “Tive que me prostituir com o diploma no bolso. Só me restavam as duas opções que eram dadas às trans. Ou eu ia montar um salão – mas nunca tive aptidão – ou ia pra esquina”. Nessa época, Symmy trabalhava como prostituta de madrugada e era voluntária do Centro de Referência LGBT de Belém pela manhã, onde recebia denúncias de homofobias – homofobia, lesbofobia e transfobia – e encaminhava as vítimas para a polícia.

Acolhimento

Por achar que o acolhimento das mulheres e dos homens trans é a única maneira de permitir que se tornem médicos, professores ou tenham qualquer outra profissão, e assim ganhem espaço na sociedade, Symmy diz que uma das suas prioridades na Secretaria de Direitos Humanos é fazer com que os serviços públicos, principalmente escolas e hospitais, entendam as necessidades desse grupo.

Segundo ela, muitos trans não encontram acolhimento, e nesse contexto, a escola sai de cena. “É imenso o número de pessoas trans de 14, 15 anos, na rua, já se drogando, já se prostituindo, vivenciando toda essa mazela”, lamenta. A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) estima que 90% das travestis e transexuais brasileiras estejam envolvidas com prostituição.

Symmy disse que é prioridade da sua coordenação lutar para que a sociedade brasileira trate essas pessoas de forma igualitária. “Falta esse olhar nos profissionais de todo o serviço público. Isso só muda com o convívio, por isso também é tão importante que as travestis frequentem a escola, para que possam conviver e aprender a se relacionar”. Symmy acredita que essa convivência pode fazer o preconceito diminuir e mudar a forma de tratamento de quem é trans. “Precisamos com urgência transformar as escolas em locais acolhedores. Hoje, quando uma aluna diz que não quer usar o banheiro junto com uma travesti, a escola não sabe como lidar, não sabe o que fazer e tem medo dos pais.”

Transexualidade

Outra pauta prioritária para pessoas trans e que poderia aumentar a expectativa de vida dessa população, estimada em 30 anos, é o acesso ao Processo Transexualizador, que já é um direito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas não está capilarizado nos estados. O processo transexualizador é um conjunto de procedimentos que auxilia travestis e transexuais, como psicoterapia, tratamento hormonal e cirurgias de mudança de sexo para as mulheres transexuais interessadas. “Hoje, pela Portaria 2.803, uma travesti deveria poder chegar a um hospital público e fazer o tratamento. Mas o SUS está lutando para conseguir disseminar hospitais nos estados e municípios] que queiram se credenciar, e é difícil.”

Segundo Symmy, há poucos médicos preparados e interessados em trabalhar com complementação hormonal, etapa importante do processo. “Não é porque a gente conquistou a portaria que o processo está garantido. A dificuldade de acesso ainda é muito grande. Precisamos levar o acesso para todo o Brasil”. Ela sabe, por experiência própria, que isso pode impedir que as travestis façam o tratamento hormonal por conta própria, sem orientação médica. “Eu fiz isso e tive uma overdose, fui parar no hospital.”

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil



10 questões para as companheiras dos fóruns de ecosol

сентября 8, 2015 12:12, by crisb

Companheira,

Se você é uma das 10 (ou mais) multiplicadoras-educandas que farão o curso sobre economia solidária e feminista do Projeto Economia Solidária e Feminista (em construção/andamento pelos GTs de Mulheres dos FBES neste momento) e/ou também faz parte dos fóruns de economia solidária, responda as 10 questões abaixo e envie para a mobilizadora estadual do projeto do seu estado (Veja quem no menú Estados, aqui da Comunidade).

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - IDENTIFICAÇÃO - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Nome: ________________________

Contatos: _________________________ (neste caso especialmente de quem não faz parte da turma do estado e portanto não está na planilha de dados do estado).

Cidade/Estado:_________________

Idade:________________

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - QUESTÕES - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

1 - Qual, a seu ver, é a proporção de mulheres que participa do fórum? E em outros movimentos/coletivos de que participa (igreja, sindicatos, etc)? Listar todos que lembrar com proporçoes.

2 - Qual é seu envolvimento / relação dentro do Fórum?

3 - Como é a sua organizaçao familiar para poder participar das ações do fórum? Como é sua rotina? 

4 - Alguém da sua família também participa das ações do movimento de economia solidária?

5 - Como é a relação saúde/doença na sua vida e de sua familia.

6 - Como é a rede de acolhimento conhecida?

7 - Quais suas estratégias de geração de renda? Listar todas.

8 - O que sente/entende/vivência no seu grupo de conhecidas e arredores em relação a tipos de violência.

9 - No espaço doméstico como são distribuida as tarefas da casa e de cuidados? Quanto tempo você tem para dedicar ao seu empreendimento ou tarefas da ECOSOL, e como e lá?

10 - No que acha interesse aprofundar seu conhecimento para fortalecer sua participação como
militante? (incluir aqui temas de interesse)

 

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ORIENTAÇÕES GERAIS - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

As mobilizadoras podem explicar melhor as questões se alguém pedir, só buscaremos não alterá-las.

Também podemos acrescentar outras questões/comentários a mais, desde que estas 10 também continuem junto para que possamos ter estas em comum nos estados para análise.

Relembrando. Além das multiplicadoras-educandas do curso, também podem responder a este questiário, conforme orientações dadas aqui, quaisquer outras mulheres que façam parte do fórum (local, estadual...). Basta que aos nos enviar, a mobilizadora estadual identifique das que responderam, quais são e quais não são as educandas cadastradas para o curso.

Ah! E na questão 6 a intenção é saber (Com quais instituições/associações/grupos de apoio as mulheres da sua região contam). Só adiantando que esta questão do jeito que está lá no questionário, algumas das que responderam disseram não ter entendido a pergunta.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Dúvidas GERAIS - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Mais informações pelos nossos canais de dúvidas do projeto [ver nos destaques abaixo do menú da nossa comunidade] ou direto com as mobilizadoras.



Bons dias mulheres!

сентября 6, 2015 17:31, by Economia Solidária e Feminista - FBES - 0no comments yet
de Ventre Feminista no grupo Sagrado Feminino – Chapada Dos Veadeiros.

7 h ·

Bom dia mulheres!

Ventre Feminista

– Ela é tão livre que um dia será presa.

– Presa por quê?
– Por excesso de liberdade.
– Mas essa liberdade é inocente?
– É. Até mesmo ingênua.
– Então por que a prisão?
– Porque a liberdade ofende.
(Clarice Lispector)



A minha empregada era quase da família

сентября 6, 2015 13:49, by crisb - 1One comment

Compartilhando artigo de hoje escrito por Leonardo Sakamoto + Proposta de Reflexão ao final (esperamos comentários, compartilhem em suas listas e para seus contatos se acharem interessante também) ;) . Link direto: http://cirandas.net/gt-de-mulheres-do-fbes/noticias/a-minha-empregada-era-quase-da-familia

E para divulgar todo o canal de noticias do GT. Acesse: http://cirandas.net/gt-de-mulheres-do-fbes/noticias

Destaques (negritos, vermelhos, sublinhados...) feitos aqui na republicação, para ajudar na reflexão proposta ao final. Publicação sem destaques e imagem ver link ao final também.

Que o poder seja cada vez mais... distribuido.___________________________________________________________

“Que horas ela volta'', de Anna Muylaert, é um filme obrigatório pelo incômodo que provoca ao discutir as mudanças sociais através das relações de uma trabalhadora empregada doméstica, seus patrões, sua filha e o filho deles. E, ao mesmo tempo, por ter a coragem de lembrar de falar em esperança nesses tempos em que achamos que qualquer luz no fim do túnel pode ser um trem.

O Brasil gosta de se comportar como uma sociedade de castas. Não de forma escrachada (a elite social, econômica, política, intelectual não aprecia nada muito cru). Preferimos um cozido de relações em que todos pareçam viver em pazdesde que, é claro, cada um saiba (e fique em) seu lugar. Daí, para provar o contrário, essa elite mostra à exaustão a história do Joãozinho, que comia biscoitos de lama e andava na miséria plena e, que por conta própria, sem a ajuda de ninguém, estudou e virou diretor de uma multinacional – como se a exceção fosse a regra.

Uma sociedade em que as correntes que mantém a exploração trabalhista deixam de ser feitas de ferro, passando a ser incutidas diretamente na cabeça dos explorados. A ponto de muitos deles defenderem essa exploração, criticando os “badereneiros'' que vão contra as regras sociais. Mesmo que essas regras não tenham sido democraticamente discutidas, mas impostas pela tradição – de cima para baixo.

Participei de um bate-papo com a diretora mediado pela jornalista Natália Engler, na TV UOL, nesta sexta (4). A íntegra pode ser vista aqui. Não vou me alongar sobre o filme porque acabarei cometendo um spoiler. Se não quiserem vê-lo  pela temática, vejam pela Regina Casé que está excelente no papel de Val, a empregada.

Aproveito para elencar alguns pontos que já trouxe aqui, mas acho pertinente retomar por conta do filme.

Durante as discussões sobre emenda constitucional que elevou os direitos das trabalhadoras empregadas domésticas para um patamar mais próximo do restante da população, lemos e ouvimos um festival de preconceitos. O que foi ótimo para nos lembrarmos do que somos feitos de verdade e o tanto que falta ainda para que possamos nos olhar no espelho sem sentir vergonha.

Ainda hoje, escutamos ecos de reclamações de senhoras e senhores sobre o inferno no qual mergulharam suas vidas a partir do momento que “essa gente'' passou a achar que era “igual a eles''. Alguns exemplos coletados (na vida real, não no filme):

– Pedi para a mocinha que trabalha lá em casa ficar mais duas horinhas porque o Arnaldo ia se atrasar do tênis e ela disse que não. Disse que tinha os filhos em casa. E os meus?

– Ela não quis trocar a folga. Disse que tinha marcado uma viagem. Agora, esse povo viaja!

– Deve ser enchente. Ela, apesar de morar na favela, é mulher honesta, nunca falta.

– Pediu demissão e se foi. E tá me processando por direitos! Eu que a tratava como uma filha.

– Não são que nem nós, que tivemos criação.

– Ela disse que não quer mais dormir no quartinho dela porque é fechado e não tem janela. Na favela dela, também não deve ter…

É incrível o ressentimento de alguns por terem sido obrigados a ceder um tiquinho à qualidade de vida dessa gente “que não sabe o seu lugar'', como é possível ver na timeline de muitos “homens e mulheres de bem''.

Seja na superfície, através de piadinhas, risinhos, ironias e preconceitos, seja estruturalmente, pela impossibilidade de ir a um hospital sem enormes filas, estudar em uma boa escola, voltar para casa com conforto, viver em um bairro com saneamento básico e ter a certeza de que os filhos chegarão à idade adulta, já passamos o recado de quem manda e quem obedece.

Detesto acordar de manhã com um especialista no rádio ou na TV dizendo que não é o momento de garantir direitos a determinada categoria de trabalhadores porque a economia não aguenta, vai gerar mais informalidade, as estruturas do país não suportam esse luxo ou porque o bagre-de-cabelo-moicano não se reproduziu ainda este ano.

Reclamam que isso vá gerar uma hecatombe sobre as contas previdenciárias – mas na hora em que precisam de alguém para fazer o trabalho sujo por eles ninguém fala nada. Se ignorarmos os direitos desses trabalhadores, estamos considerando que uma sociedade pode aceitar basear o seu crescimento sobre o esfolamento de um determinado grupo.

A Organização Internacional do Trabalho demorou meio século para conseguir aprovar uma convenção sobre os direitos das trabalhadores empregadas domésticas. A civilizada Europa precisava de mão de obra barata, mas não queria garantir aos imigrantes os mesmos direitos de quem nasceu no continente. Através dessa exploração do trabalho informal, regulava o custo de vida em várias economias.

Como já disse aqui, incomodo-me bastante que muitas plantas dos apartamentos no Brasil ainda tenham o “Quarto de Empregada” destacado, ao lado da cozinha e da lavanderia – versão contemporânea da senzala. Pode parecer besta, mas isso é carregado de simbolismo e, portanto, fundamental, herança da escravidão oficial, que moldou o nosso país.

Aquele tantinho de espaço ao lado das vassouras, rodos e produtos de limpeza, destinado à criadagem me irrita. Se ela tiver que dormir no serviço, deveria compartilhar um espaço mais digno. Um quarto de hóspedes, por exemplo.

– Ela é quase da família.
– Você colocaria seu filho para dormir no quartinho de empregada?
– Não. Mas que comparação boba. É diferente.

O problema é que a realidade social brasileira, bem como o diabo, vive no “quase''.

Somos quase um país justo.

Conseguimos ser quase civilizados.

A dignidade aqui é quase respeitada.

A gente quase trata pobre como gente.

 

De: Leonardo Sakamoto, 06/09/2015 11:40, neste link.

___________________________________________________________ 
Destaques (negritos, vermelhos, sublinhados...) feitos aqui na republicação, para ajudar na reflexão:

E nós? E as relações de trabalho que vivenciamos ou ajudamos a mediar dentro da economia solidária, como estão? Há algum "quase" nas nossas  práticas diárias? O que fazer quanto a isso?

Que avanços tivemos, que avanços  queremos pra nós e para todxs a nossa volta?

 

Outros links:

 

 



(13) Monitores Centro-Oeste – Telecentros.BR

сентября 6, 2015 11:16, by Economia Solidária e Feminista - FBES - 0no comments yet
Cris Brites

TRECHO DO TEXTO DA COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

"A bióloga estuda o Cerrado há 23 anos e diz que ‘toda decisão sobre o uso da terra é uma decisão sobre o uso de água’. O produtor rural, em sua visão, não é apenas produtor de alimentos, mas deveria também ser gestor de florestas, de água e de solo. Por isso, o melhor seria dar ao Cerrado uma ocupação de solo diferenciada, com estratégias de conservação de ‘toda a paisagem’. Mais que isso: os 80% de vegetação que a lei permite que sejam desmatados deveriam ser revistos. ‘Esse percentual foi definido em determinado contexto, há décadas, mas será que esse contexto se aplica hoje? Deixar só 20% de vegetação será suficiente com o clima em mutação?’, questiona.

‘Se se quiser conservar o rio São Francisco, tem que se conservar os 48% de vegetação do Cerrado que ainda estão lá’, ilustra. ‘Nessa discussão sobre crise hídrica ouvimos falar em grandes obras, em trazer água de lá pra cá, em reúso, mas a variável de uso da terra não entra no debate’, surpreende-se."

. . . . . . . . . . . . . . . .

COMENTÁRIOS

Neste caso, em que não é de interesse de quem ganha dinheiro sem precisar se preocupar com o tôdo, o tema só entra em debate se houver uma pressão popular pra isso. Ou seja, se a população/o povo, buscar entender e compartilhar este conhecimento que a bióloga fala aqui para o maior número de pessoas, e estas juntas visibilizarem cada vez mais esta necessidade. Precisam ver que o povo acha importante.

Depois de um tempo, quando o crescimento já está sendo notado por todxs, eles [os que não querem ter de se preocupar com o tôdo, em grande parte a bancada no congresso financiada pelo agronegócio] não podem mais fingir que não vêem. Então, quanto mais gente vê, mais gente compartilha este conhecimento presencialmente e virtualmente, mais gente vê quando o jornal está sendo leviano, mais gente começa a se importar… e cada vez mais gente nos vê (temos mais visibilidade) e isso vira uma bola de neve, do bem.

LINK DO TEXTO

Desmatar o Cerrado é "fechar a torneira da água", diz especialista

Comissão Pastoral da Terra – Secretaria Nacional –
cptnacional.org.br|Por elvis

http://www.cptnacional.org.br/index.php/publicacoes/noticias/articulacao-cpt-s-do-cerrado/2733-desmatar-o-cerrado-e-fechar-a-torneira-da-agua-diz-especialista

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