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Notícias

марта 19, 2013 21:00 , by Ligia - | No one following this article yet.

Notícias (sobre temas de interesse aos gts, por nós mesmas)

Notícias (sobre temas de interesse aos gts, por nós mesmas)

 

5 passos para reconhecer que você, mulher, pertence a uma minoria | Festival Marginal

декабря 3, 2015 11:23, by Economia Solidária e Feminista - FBES - 0no comments yet

5 passos para reconhecer que você, mulher, pertence a uma minoria | Festival Marginal

festivalmarginal.com.br
2 de Dez de 2015 atualizado

O Evernote torna fácil lembrar de coisas grandes ou pequenas de sua vida diária com o seu computador, tablet, telefone e a Web.



Gordofobia (mais presente e trazendo mais sofrimento do que se percebe)

декабря 2, 2015 7:00, by Economia Solidária e Feminista - FBES - 0no comments yet

Retornar ao álbum · Fotos de Juliana · Linha do Tempo de Juliana
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Juliana Garcez

Ouvi uma infeliz frase de um homem: "marquei o bar mais tarde porque tive medo que você fosse gorda" (pra quem não entendeu, ele poderia inventar qualquer desculpa e sair correndo caso eu fosse mais gorda do que o "aceitável").

O contexto é: eu, uma mulher gordinha, manequim 44/46, ousei querer conhecer um homem magro. O encontro foi marcado e alguns dias depois eu ouvi a frase acima.
Há tantos problemas em ouvir a frase acima que eu começarei pelo básico. Milhares de pessoas, especialmente mulheres, sofrem com a falta de aceitação dos seus corpos. São oferecidos inúmeros tratamentos de emagrecimento, anti-celulite, anti-estrias, anti-isso, anti-aquilo. Somos bombardeados até hoje pela imagem da família do comercial de margarina, uma família heterossexual, branca e magra. O gordo, e especialmente a gorda, pelo contrário, é associada a propagandas de "antes e depois", de um passado que quer, certamente, galgar o ideal de corpo "magro e saudável", num futuro. Este é visto como o objetivo da vida da gorda. E é cobrado pela sociedade que este seja seu objetivo, o tempo todo. Desde atos simples como comprar roupas até ter seu profissionalismo questionado por causa de um corpo gordo, tudo a nossa volta nos diz que devemos ser magros.
Não necessariamente um corpo magro é saudável. Não necessariamente um corpo gordo é doente e desleixado.

Voltando a frase inicial do texto, ela é problemática em tantos níveis que nem sei dizer. Ela anula a minha história de anos de dietas malucas, remédios de emagrecimento, uma tristeza profunda de não me sentir bonita nem desejável. Ela anula todos esses anos e milhares de histórias semelhantes de mulheres que têm ou tiveram que se olhar no espelho por muito tempo sem enxergar o quanto realmente elas eram e são lindas. Essa frase anula quem eu sou. Ela me diz, em outras palavras: "parabéns por não ser mais gorda do que você é no momento. Não faz diferença qualquer que seja o sofrimento e sua trajetória pra chegar até aí. Você é uma gordinha que ‘passa’ ".
Essa frase separa o mundo entre "magros e bem cuidados", "gordos desleixados" e ainda, "não tão gorda, então passa".
Essa frase diz o que a sociedade já diz todos os dias, mas de forma menos (ou mais) escancaradas.

O fato é que hoje eu consigo ver todos os problemas dessa frase, consigo não me deixar abalar, porque construí um amor e respeito muito grandes pelo meu corpo.

E moça guerreira que leu esse textão, você é LINDA! Tamo junto.



A aparência da educação – Colunas DomTotal

декабря 1, 2015 17:34, by Economia Solidária e Feminista - FBES - 0no comments yet

Colunas Marcel Farah

27/11/2015 | domtotal.com

A aparência da educação


Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, as pessoas se educam entre si mediatizadas pelo mundo. Essa é, com adaptações, a base da educação popular para Paulo Freire, praticamente todas as demais caracterizações de uma educação que liberta, que emancipa, que transforma, que forma sujeitos de direitos, que mobiliza, giram em torno desta afirmação.

Se ninguém ensina ninguém quebramos a coluna vertebral da educação conteudista que baseia-se na ideia de que algumas pessoas detém determinado conteúdo, conhecimentos, e outras pessoas não. Assim se transfere conhecimento pelo ato educacional. A isso

Paulo Freire chamou de educação bancária, como se cada aluno fosse um banco em que se depositasse conhecimento. Linear e insuficiente para explicar o processo de ensino e aprendizagem.

Se ninguém aprende sozinho a relação entre as pessoas tanto presencial como a distância, inclusive através dos saberes sistematizados em livros, artigos etc, é essencial para a educação. O conhecimento é produzido nas relações sociais.

Outro saber freireano trata do diálogo como fundamento da produção de conhecimento, e da caracterização do diálogo como um exercício entre iguais, que se consideram iguais. Neste sentido a humildade é requisito do diálogo e o autoritarismo pode aniquilá-lo.

Pois bem, o exercício educacional é um exercício fundamentalmente de amizade, em que as pessoas se envolvem umas com as outras de forma verdadeira e que as mobiliza a produzir conhecimentos juntas.

A simples formulação freireana ataca na raiz a lógica do patenteamento. Patente é a apropriação privada de conhecimentos que só se produzem por meios de relações sociais incontáveis que se realizam durante a história. Não existe invenção original, pois tudo é baseado na produção conjunta e coletiva de conhecimentos que a história nos permite. Portanto, há um enorme receio de setores conservadores de que a radicalização desta compreensão de educação ameasse algum dia a dinâmica de patenteamento, ou de mercantilização do conhecimento, um enorme mercado na “sociedade do conhecimento”.

Por anos lutou-se pela construção de um sistema educacional no Brasil que fosse valorizado pelo Estado como estratégico para o futuro soberano de nosso país e que, para tanto, fosse baseado nos princípios de uma educação emancipatória.

Para que isso ocorra é preciso que a educação não se transforme em um mercado, que o ensino não seja certificado por diplomas, em um espaço frio, mecânico, sem diálogo verdadeiro, marcado pela concorrência entre estudantes, pelo mérito exclusivamente individual, por indicadores que substituem o centro da ação, a realidade. A educação tem sim que ser criadora de habilidades, por sua capacidade de agregar as coletividades em torno da produção de conhecimentos e produção tecnológica livre, em torno da emancipação.

Portanto, a maior ameaça à educação hoje é a mercantilização. Correção, não é de hoje, esta ameaça é de sempre.

A maior empresa educacional do mundo, atua no mercado brasileiro, a Kroton (Anhanguera).

A maior parte da educação superior brasileira é privada.

O principal debate do PNE no Congresso foi a disputa sobre o orçamento público (os 10% do PIB). A questão era se o dinheiro deveria ir para a educação pública, ou simplesmente para a educação – o que permitiu destinar recursos públicos também para o ensino privado.

As empresas educacionais tem uma bancada no Congresso, os chamados “tubarões do ensino”, e um fortíssimo lobby sobre o Executivo, além de um arcabouço enorme de soluções prontas para quase todos os “problemas” do sistema educacional brasileiro, sob o ponto de vista empresarial.

As empresas de educação estão sedentas por abocanhar uma parcela considerável da edição e publicação de livros e materiais didáticos para todas escolas de todo o Brasil a partir da padronização que a Base Nacional Comum Curricular , em consulta na internet, pode permitir.

O período é de extrema dificuldade para a educação popular devido ao clima de confusão em que nos encontramos. É preciso entender a política econômica e seus efeitos. É preciso entender a questão do financiamento do Estado, já que precisamos dialogar com a realidade do ajuste fiscal. É preciso estudar os mecanismos de construção dos discursos hegemônicos (as narrativas) sobre as causas e os efeitos da crise. E por isso é preciso destrinchar a questão dos meios de comunicação oligopolizados. É preciso, por isso produzir comunicação.

É preciso popularizar as tensões de fundo sobre a educação, para que se entenda nitidamente o que está em jogo: a mercantilização da educação.

Além disso é preciso fazê-lo de forma dialógica, partindo da realidade, valorizando os saberes populares, sistematizando as práticas e construindo uma mística da emancipação.

Marcel Farah Educador Popular

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Outros artigos



Quatro livros proibidos pela ditadura – Estante Blog

декабря 1, 2015 16:58, by Economia Solidária e Feminista - FBES - 0no comments yet

29 de outubro – Dia Nacional do Livro

No Dia Nacional do Livro, o Estante Blog aproveita para lembrar de um tempo em que escrever um livro requeria ainda mais coragem. Antes da redemocratização do Brasil, a censura proibiu, processou e recolheu das livrarias cerca de duzentos títulos nacionais. Sob o argumento “da moral e dos bons costumes”, até livros com ilustrações de Pablo Picasso foram tirados de circulação. Felizmente, vivemos uma outra época e a liberdade de expressão é um direito constitucional de todos os brasileiros. Conheça cinco livros que foram proibidos durante os anos de chumbo.

Feliz ano novo, de Rubem Fonseca

Veja o livro

Esta reunião de contos de Rubem Fonseca foi proibida de circular em 1976, um ano depois de seu lançamento. As histórias apresentavam críticas sociais e uma ou outra expressão mais chula. Ambos os argumentos foram utilizados para justificar a apreensão dos exemplares. Segundo o parecer dos censores, além da linguagem pornográfica, o livro faz “alusões desmerecedoras aos responsáveis pelo destino do Brasil e ao trabalho censório”.

Zero, de Ignácio de Loyola Brandão

Veja o livro

A obra foi publicada originalmente em 1974, na Itália, já que nenhuma editora brasileira quis correr o risco de cair nas garras dos censores. Ela só chegou no Brasil no ano seguinte. Em 1976, foi proibido por ser considerado um atentado à moral e aos bons costumes.

Rosa e José, os protagonistas, vivem uma relação complexa de desprezo e incontrolável desejo. A história de Ignácio de Loyola Brandão, cuja temática é justamente a repressão e o desejo de liberdade, se passa durante a ditadura militar, ou seja, o mesmo período em que o livro foi escrito.

Em câmara lenta, de Renato Tapajós

Veja o livro

Esta foi a primeira obra brasileira escrita por um membro da esquerda armada. O autor era filiado ao Ala Vermelha, grupo de influência maoísta que praticou ações armadas. Tapajós cumpriu pena de 1969 a 1974. O livro despertou a fúria de setores conservadores: em julho de 1977, Tapajós foi preso em São Paulo e ficou dez dias incomunicável, sob a acusação de que sua obra era um “instrumento de guerra revolucionária”.

Tessa, a Gata, de Cassandra Rios

Veja o livro

Ninguém foi tão censurado pela ditadura quanto Cassandra Rios. Em 1976, ela teve 33 de seus 36 livros proibidos. Comunista? Guerrilheira? Não, senhores. Cassandra escrevia livros eróticos. Imagine se o governo resolvesse recolher todas as cópias de Cinquenta tons de cinza pelo seu conteúdo “subversivo”. Era o que acontecia com tudo que Cassandra publicava. Os censores alegavam “temas atentatórios à moralidade pública” para vetar livros apimentados, como O prazer de pecar. Tessa, a Gata, por exemplo, chegava a se vangloriar da perseguição na capa. Abaixo do título, le-se o texto “Um novo sucesso da autora mais proibida do Brasil”. Marketing involuntário à parte, nem tudo eram flores na vida de Cassandra. Homossexual, a autora chegou a ser condenada à prisão por sua orientação sexual.

Qual livro proibido você gostaria de ler? Deixe seu comentário e participe da conversa.



Comissão Geral da Camara Debateu a Realidade das Mulheres Negras

ноября 18, 2015 10:26, by crisb - 0no comments yet

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Comissão Geral da Camara Debateu a Realidade das Mulheres Negras

Representantes de movimentos de mulheres negras e parlamentares defenderam nesta terça-feira (17) maior presença das mulheres negras na política e criticaram o que chamaram de pauta conservadora da Câmara dos Deputados. Os debatedores participaram de Comissão Geral que discutiu a realidade das mulheres negras no País.
O plenário da Câmara dos Deputados foi transformado em Comissão Geral para debater a realidade das mulheres negras brasileiras. O pedido para realização da comissão geral foi feito pela deputada Dâmina Pereira (PMN-MG). A deputada lembrou que, com a proximidade do Dia Nacional da Consciência Negra (20 de novembro), é importante debater a lacuna deixada pela falta de políticas afirmativas para a população negra. A deputada divulgou dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), segundo os quais as mulheres negras brasileiras recebem em média 47,8% do valor recebido por homens brancos, além de ser o grupo com maior taxa de desemprego.
16 dias de ativismo 

O evento faz parte dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres. "Nós estamos com uma programação bastante extensa buscando conscientizar a população sobre os diferentes tipos de agressão contra o sexo feminino. Nós pedimos a comissão geral para debater essa realidade das mulheres negras porque a gente sabe que há uma discriminação ainda maior."

Já para a deputada Tia Eron (PRB-BA), ainda há muito a ser feito no Brasil contra o preconceito racial. A deputada lembrou que casos recentes de preconceito como os contra a atriz Taís Araújo e contra a jornalista Maria Júlia são rotina para os negros no Brasil.
A representante da União Nacional de Negros e Negras, Olívia Santana, afirmou que os números do Mapa da Violência mostram que o racismo é evidente na sociedade brasileira. Segundo ela, a violência contra mulheres brancas caiu 10% e a cometida contra as mulheres negras aumentou 53% em relação a dados anteriores. Defendeu que as mulheres negras exerçam sua liberdade religiosa, em terreiros de Candomblé, sem serem vítimas de atos de intolerância: “Nós temos direito, capacidade de exercer poder e participar de um projeto democrático de governo, das instâncias de decisão política”.
A representante da Articulação de Organizações de Mulheres Negras, Jurema Pinto Werneck, afirmou que um dos objetivos da marcha das mulheres negras é combater o conservadorismo do Congresso. Segundo ela, o País só vai para frente se conseguir eliminar o racismo e a violência. “O Congresso Nacional tem agido contra nós quando fomenta o ódio e a intolerância religiosa. O Congresso tem atentado contra nossos corpos, nossos direitos e nossa autonomia”, criticou.
Sessão solene
Dia (19) quinta feira, será realizada sessão solene do Congresso Nacional. Para o feito foram onvidadas para a homenagem ao Dia da Consciência Negra, a ministra da Cidadania, Nilma Lino; o procurador do Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro, Wilson Prudente; o representante do UNFPA Brasil, Jaime Nadal; a consul francesa Alexandra Baldeh Loras, que é negra e tem sofrido preconceito no Brasil.

Também estão na lista de convidados os atores Lázaro Ramos e Tais Araujo, além da jornalista Maria Julia Coutinho, a Majú.

Fotos: EBC  - Fontes: EBC/JB/Camara